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EDP e Galp disputam eólicas na Venezuela

A Energias de Portugal (EDP) e a Galp Energia vão despertar o negócio das eólicas na Venezuela. As duas companhias estão neste momento no país presidido por Hugo Chávez em negociações com empresas e autoridades locais nesse sentido, apurou o Jornal de Neg

13 de Maio de 2008 às 13:18
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* - Jornalista está em Caracas na visita oficial

A Energias de Portugal (EDP) e a Galp Energia vão despertar o negócio das eólicas na Venezuela. As duas companhias estão neste momento no país presidido por Hugo Chávez em negociações com empresas e autoridades locais nesse sentido, apurou o Jornal de Negócios.

Depois de Portugal, onde a EDP e a Galp Energia já foram concorrentes no concurso das eólicas (em que o consórcio liderado pela eléctrica ganhou a fase A e o da petrolífera venceu a fase B), chegou a vez das duas empresas competirem pelo mercado eólico venezuelano.

A produção de energia a partir do vento ainda não é explorada na Venezuela que está agora empenhada em encontrar fontes alternativas ao petróleo, em que é rica.

A Galp Energia, através da Ventivest, preparar-se já para amanhã assinar um acordo de entendimento com a Petróleos da Venezuela que prevê a construção de parques eólicos no âmbito do acordo-quadro entre as duas empresas para as áreas de petróleo e do gás, que amanhã vai ser firmado na Faixa Orinoco na presença do primeiro-ministro, José Sócrates.

A EDP, através da Renováveis, apesar de não ter nenhum acordo previsto no programa oficial da visita do primeiro-ministro à Venezuela, está representada na comitiva empresarial pelo presidente do conselho geral e de supervisão, António de Almeida, e pelo administrador executivo, Cruz Morais. A eléctrica tem reuniões agendadas ao mais alto nível para discutir a eventual exploração da eléctrica no negócio eólico venezuelano.

O envolvimento da Galp e da EDP, a concretizar-se, será para já nos chamados estudos de vento para apurar o potencial energético da Venezuela a partir desta fonte.

O primeiro-ministro, José Sócrates, iniciou hoje uma visita de três dias à Venezuela, cujo programa oficial começa dentro de horas com o encontro com Hugo Chavez para a assinatura de vários acordos institucionais.

O acordo mais importante é o chamado "acordo das exportações", através do qual as empresas portuguesas dos sectores agro-alimentar, farmacêutico, construção e reparação naval, vão fornecer bens e serviços à Venezuela. Estas exportações serão pagas através das verbas que a Petróleos da Venezuela vai receber da Galp pela compra de crude. Em causa estará um valor próximo dos 220 milhões de euros, este ano, correspondentes a cerca de 10 mil barris de petróleo diários.

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