Notícia
EasyJet diz que adesão à greve ronda os 52%
Os tripulantes de cabine cumprem hoje o quinto e último dia de uma greve que teve início em maio.
03 de Junho de 2023 às 13:43
A companhia aérea easyJet disse neste sábado que a adesão à greve dos tripulantes de cabine rondava, ao final da manhã, os 52%, longe dos 100% referidos pelo sindicato que garante que apenas há serviços mínimos.
Numa resposta enviada à Lusa, fonte oficial da easyJet refere que "até ao momento [cerca de 12:30], a adesão à greve no dia de hoje é de 52%", tendo-se apresentado ao serviço 78 tripulantes de cabine, 48% dos escalados.
"Dos 164 tripulantes de cabine das bases portuguesas escalados para o dia de hoje, apresentaram-se ao serviço 78 (48%) em Lisboa, Porto e Faro", refere a transportadora.
Contactado pela Lusa, Ricardo Penarroias, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), referiu que a adesão se mantém em níveis a rondar os 100%, tal como tinha indicado de manhã, repetindo que apenas estão a ser efetuados os voos decretados no âmbito dos serviços mínimos e apontando os 80 voos cancelados hoje: 12 em Faro, 40 em Lisboa e 26 no Porto.
Os tripulantes de cabine cumprem hoje o quinto e último dia de uma greve que teve início em maio, com os dirigentes sindicais a acusarem a transportadora de "precarização e discriminação" face aos outros países.
Ao longo desta paralisação, os níveis de adesão reportados pela empresa têm sido distintos e inferiores aos referidos pelos dirigentes sindicais nos dias de greve já cumpridos.
No dia 11 de maio, em comunicado, SNPVAC disse que a easyJet continua a considerar os tripulantes das bases portuguesas "trabalhadores menores" perpetuando a sua "precarização e discriminação relativamente aos colegas de outros países".
A paralisação abrange "todos os voos realizados pela easyJet", bem como os "demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos", cujas "horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00:01 e fim às 24:00 de cada um dos dias" mencionados, lê-se no pré-aviso de greve, divulgado pelo sindicato.
Quando foi marcada, a easyJet disse ter ficado "extremamente desapontada" com a convocação da greve, considerando a proposta do sindicato de aumentos entre os 63% e os 103% "impraticável", e anunciou que ia fazer alterações nos voos antes da greve, para mitigar o impacto nos clientes.
Numa resposta enviada à Lusa, fonte oficial da easyJet refere que "até ao momento [cerca de 12:30], a adesão à greve no dia de hoje é de 52%", tendo-se apresentado ao serviço 78 tripulantes de cabine, 48% dos escalados.
Contactado pela Lusa, Ricardo Penarroias, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), referiu que a adesão se mantém em níveis a rondar os 100%, tal como tinha indicado de manhã, repetindo que apenas estão a ser efetuados os voos decretados no âmbito dos serviços mínimos e apontando os 80 voos cancelados hoje: 12 em Faro, 40 em Lisboa e 26 no Porto.
Os tripulantes de cabine cumprem hoje o quinto e último dia de uma greve que teve início em maio, com os dirigentes sindicais a acusarem a transportadora de "precarização e discriminação" face aos outros países.
Ao longo desta paralisação, os níveis de adesão reportados pela empresa têm sido distintos e inferiores aos referidos pelos dirigentes sindicais nos dias de greve já cumpridos.
No dia 11 de maio, em comunicado, SNPVAC disse que a easyJet continua a considerar os tripulantes das bases portuguesas "trabalhadores menores" perpetuando a sua "precarização e discriminação relativamente aos colegas de outros países".
A paralisação abrange "todos os voos realizados pela easyJet", bem como os "demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos", cujas "horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00:01 e fim às 24:00 de cada um dos dias" mencionados, lê-se no pré-aviso de greve, divulgado pelo sindicato.
Quando foi marcada, a easyJet disse ter ficado "extremamente desapontada" com a convocação da greve, considerando a proposta do sindicato de aumentos entre os 63% e os 103% "impraticável", e anunciou que ia fazer alterações nos voos antes da greve, para mitigar o impacto nos clientes.