Notícia
Tripulantes de cabine da easyJet convocam greve de cinco dias
Tripulantes reivindicam condições semelhantes não só às praticadas noutros países da rede, mas também por outras companhias de aviação em Portugal. Greve vai de 21 a 25 de julho, segundo o pré-aviso.
Os tripulantes de cabine da easyJet decidiram avançar com um pré-aviso de greve de cinco dias, entre 21 e 25 de julho, depois de terem chumbado a proposta da companhia aérea de baixo custo, segundo informação do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a que o Negócios teve acesso.
"Não existe mais espaço a negociação e não nos resta outra alternativa se não declarar um pré-aviso de greve", diz o SNPVAC, num comunicado enviado aos associados, em face da "reafirmada a posição da empresa".
A decisão foi tomada depois dos resultados "esmagadores" da votação da proposta da companhia de baixo custo: 90% votos contra, 7% votos a favor e os restantes 3% de abstenção.
"Tal como esperávamos, esta é a demonstração cabal e em uníssono do descontentamento dos associados easyJet em relação às pretensões da empresa para connosco", diz o SNPVAC, embora reconhecendo estarem "alinhados em alguns pontos da proposta, como é natural após alguns meses de reuniões".
No entanto, ressalva, "o que não compreendemos é a postura da companhia relativamente ao salário base, que representa quase dois terços do nosso pagamento". "Estamos muito abaixo dos valores praticados por outras companhias de aviação em Portugal e noutros países da rede", reforça.
"Não compreendemos como não nos podem ser oferecidas rubricas também já existentes, como o 'short notice' ou o descaramento necessário para recusar penalizações para erros de 'payroll', após anos e anos de falhas", denuncia o sindicato, sinalizando que "nada disto seria relevante se a companhia não planeasse horários pesados, aliados a aeroportos totalmente congestionados".
"Lamentamos profundamente que a empresa continue a considerar que um FA [tripulante de cabine, na sigla em inglês] português deva receber no fim dos três anos de aumentos menos 90% de salário base que um colega francês. Estas contas são assombrosas e só nos devem dar mais força para a luta que se avizinha", remata o SNPVAC.
"Não existe mais espaço a negociação e não nos resta outra alternativa se não declarar um pré-aviso de greve", diz o SNPVAC, num comunicado enviado aos associados, em face da "reafirmada a posição da empresa".
"Tal como esperávamos, esta é a demonstração cabal e em uníssono do descontentamento dos associados easyJet em relação às pretensões da empresa para connosco", diz o SNPVAC, embora reconhecendo estarem "alinhados em alguns pontos da proposta, como é natural após alguns meses de reuniões".
No entanto, ressalva, "o que não compreendemos é a postura da companhia relativamente ao salário base, que representa quase dois terços do nosso pagamento". "Estamos muito abaixo dos valores praticados por outras companhias de aviação em Portugal e noutros países da rede", reforça.
"Não compreendemos como não nos podem ser oferecidas rubricas também já existentes, como o 'short notice' ou o descaramento necessário para recusar penalizações para erros de 'payroll', após anos e anos de falhas", denuncia o sindicato, sinalizando que "nada disto seria relevante se a companhia não planeasse horários pesados, aliados a aeroportos totalmente congestionados".
"Lamentamos profundamente que a empresa continue a considerar que um FA [tripulante de cabine, na sigla em inglês] português deva receber no fim dos três anos de aumentos menos 90% de salário base que um colega francês. Estas contas são assombrosas e só nos devem dar mais força para a luta que se avizinha", remata o SNPVAC.