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Dona da Brico Depôt quer acelerar venda das lojas em Portugal
A Kingfisher vai sair de Portugal, Espanha e Rússia, e pretende vender as lojas até ao final do ano. A empresa já contratou a EY para encontrar comprador.
A britânica Kingfisher, dona da marca Brico Depôt, quer acelerar a venda das lojas em Portugal e Espanha, tendo já contratado a EY para encontrar um comprador para os espaços comerciais, avança o espanhol El Economista.
Em Portugal, a Kingfisher, que é a segunda maior retalhista de artigos de construção e bricolage da Europa, tem três lojas – Loures, Rio de Mouro e Vila Nova de Gaia – que empregavam, no final do ano passado, um total de 226 funcionários.
A decisão da britânica de sair da Península Ibérica e da Rússia foi anunciada no final de 2018, na apresentação de resultados, e justificada com a fraca evolução das vendas, sobretudo no mercado francês, que penalizaram os números do grupo.
"Estamos determinados em cumprir o plano e a construir um negócio forte no longo prazo. Perante este compromisso, tomámos a decisão de sair da Rússia, Espanha e Portugal", afirmou na altura Véronique Laury, CEO do grupo. "Isto vai permitir que apliquemos uma estratégia mais focada e eficiente nos nossos mercados principais", referiu ainda a responsável.
Segundo fontes da empresa britânica, citadas pela publicação espanhola, a intenção da Kingfisher é encontrar um comprador que mantenha os pontos de venda e os postos de trabalho. Em Espanha, a Brico Depôt tem 28 lojas e cerca de 1.500 trabalhadores, e na Rússia 20 espaços comerciais.
Ainda que o processo se deva prolongar pelos próximos meses, o objetivo da gigante britânica da bricolage é concluir a venda das lojas até ao final do ano.