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Dívida da Maxitel à PT ascende a 5,5 milhões de euros (act.)

A dívida da Maxitel à PT Comunicações, ascende actualmente a 5,5 milhões de euros (1,1 milhões de contos), tendo vindo a crescer a um ritmo mensal de 500 mil euros (100 mil contos), adiantou Luís Figueira, administrador da PT Comunicações.

27 de Julho de 2001 às 16:46
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A dívida da Maxitel à PT Comunicações, ascende actualmente a 5,5 milhões de euros (1,1 milhões de contos), tendo vindo a crescer a um ritmo mensal de 500 mil euros (100 mil contos), adiantou Luís Figueira, administrador da PT Comunicações.

«A dívida da Maxitel para connosco já vai em 5,5 milhões de euros (1,1 milhões de contos) e a crescer 500 mil euros (100 mil contos por mês)», afirmou Luís Figueira em conferência de imprensa.

O mesmo responsável adiantou que os montantes em dívida por parte da Maxitel remontam ao mês de Agosto do ano 2000, mês a partir do qual aquela empresa não procedeu a qualquer pagamento, ao contrário do estipulado entre as duas empresas.

Devido a esta situação, no dia 23 de Julho, a PT Comunicações levou a cabo a resolução do contrato que a ligava à Maxitel, devido ao incumprimento de vários acordos estabelecidos entre as duas partes, visando o pagamento da dívida da Maxitel em prestações.

PT diz ICP não está «na posse de todas as informações»

O responsável da PT Comunicações defendeu que o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) «não estava na posse de todas as informações» quando assumiu hoje uma posição contrária aos interesses da subsidiária da Portugal Telecom (PT) e favorável à Maxitel.

De acordo com um comunicado da Maxitel, o ICP deliberou que a decisão da PT Comunicações, de cortar os circuitos à referida empresa, era contrária ao estabelecido na lei, uma vez que seria necessário informar a entidade reguladora antes de adoptar essa medida.

No entanto, Luís Figueira defendeu que «a PT não cortou os circuitos, mas efectuou isso sim a resolução do contracto», por incumprimento por parte da Maxitel, considerando que, nesta situação, «não seria necessário informar o ICP antes de tomar a decisão».

Luís Figueira adiantou ainda que a PT Comunicações «cortou hoje o serviço telefónico normal da Maxitel», devido também à situação das facturas em atraso.

«O ICP mandou-nos uma carta que tinha elementos claramente insuficientes», afirmou a mesma fonte, salientando que «o ICP não sabia que o que tinha sido efectuado foi a resolução do contracto», uma vez que tinha sido informado apenas do corte de circuitos por parte da Maxitel.

O mesmo responsável adiantou que a PT Comunicações já entrou em contacto com o ICP, no sentido de remeter para aquele organismo os elementos que considera necessários para avaliar a situação, adiantando que «nós cumprimos com todas as deliberações do ICP, mas neste caso eles não têm todos os dados».

Luís Figueira afirmou ainda que «esta é uma situação que não nos agrada», salientando que «os clientes da Maxitel foram prejudicados, mas não podemos fazer nada.»

«Não aceitamos nenhum ónus» nesta matéria, defendeu o administrador da PT Comunicações, referindo que «somos uma empresa que está no mercado» e que «temos de actuar na defesa dos nossos accionistas, dos nossos clientes e do mercado de telecomunicações em geral».

As acções da Portugal Telecom [PLTM] encerraram a perder 1,39% para os 7,83 euros (1.570 escudos).

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