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Ao minutoAtualizado há 4 min10h25

Europa em baixa. SAP dispara para máximos históricos e salva Frankfurt de "onda vermelha"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Sérgio Lemos
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há 5 min.10h25

Europa em baixa. SAP dispara para máximos históricos e salva Frankfurt de "onda vermelha"

A Europa está pintada de vermelho, com Frankfurt a ser a única praça a escapar do "sell-off" que se regista esta manhã. Os investidores encontram-se a reagir a uma série de resultados trimestrais lançados na segunda-feira, com o claro destaque a ir para a tecnológica alemã SAP. 

As contas trimestrais positivas de uma série de empresas europeias estão a travar maiores perdas dos principais índices da região, que estão a ser bastante pressionados pelo agravamento dos juros da dívida soberana a nível global. 

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, encontra-se a perder 0,26% para 520,17 pontos, a esta hora. Quase todos os setores negoceiam em baixa, com as ações tecnológicas e automóveis a serem as únicas a resistir a esta "onda vermelha" que está a assolar as praças mundiais esta semana.

O setor tecnológico e o índice alemão DAX estão a ser impulsionados esta manhã pelos bons resultados trimestrais da SAP, que viu os seus lucros operacionais crescerem 28% para 2,2 mil milhões de euros entre julho e setembro de 2024. A gigante tecnológica alemã reviu ainda em alta as suas perspetivas de lucros para o resto do ano, assentes num forte crescimento no segmento de "cloud".

Estes resultados deixaram os investidores bastante otimistas e a SAP encontra-se a disparar em bolsa para máximos históricos. A tecnológica chegou a crescer mais de 5% esta manhã para 223,20 euros por ação.

A atenção dos investidores vira-se, agora, para as contas do setor financeiro. O Deutsche Bank dá o pontapé de saída na quarta-feira para uma semana repleta de resultados, seguido pelo Barclays na quinta.

Entre as principais praças europeias, Madrid perde 0,61%, Paris cede 0,19%, Londres cai 0,42%, Amesterdão desvaloriza 0,08% e Milão recua 0,52%. Frankfurt é a única praça que está a negociar no verde, ao crescer 0,39%.

há 39 min.09h50

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha em máximos de um mês e meio

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha esta terça-feira, num dia marcado por uma enchente de intervenções por parte de vários membros do Banco Central Europeu - incluindo uma entrevista da presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, à Bloomberg TV. 

Os juros das "bunds" alemãs com maturidade a dez anos, de referência para a região, negoceiam no nível mais elevado desde 3 de setembro, ao crescerem 4,2 pontos base para 2,322%. Já a "yield" da dívida francesa com o mesmo vencimento avança 4,6 pontos para 3,063%.

Os juros da dívida portuguesa, também com maturidade a dez anos, agravam-se em 3 pontos base, para 2,759%, enquanto, em Espanha, a "yield" da dívida sobe 2,9 pontos, para 3,026%. 
  
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, sobem 3,8 pontos base para 4,173%. 

há 50 min.09h40

Euro recupera de mínimos de dois meses e meio

O dólar está a ganhar força com as políticas da Reserva Federal, já o euro continua a negociar em mínimos de cinco anos face ao “green cash”. Mercado aponta para cenário de paridade.

O euro está a recuperar algum do terreno perdido na sessão anterior face ao dólar, depois de ter sido pressionado por uma visão cada vez mais "dovish" de vários membros do Banco Central europeu (BCE). Mesmo assim, a moeda comum está a negociar perto de mínimos de dois meses e meio em relação à divisa norte-americana.

A esta hora, o euro avança 0,19% para 1,0836 dólares, com a atenção dos investidores centrada na entrevista que a presidente do BCE, Christine Lagarde, vai dar à Bloomberg TV esta terça-feira – que vai ser acompanhada ainda por intervenções de vários membros da autoridade monetária da Zona Euro, como o neerlandês Klaas Knot e o austríaco Robert Holzmann.

"A questão fundamental é: estarão os ‘falcões’ do BCE de acordo com a visão otimista de Lagarde sobre a descida da inflação e uma mudança de foco para o crescimento económico?", indaga Francesco Pesole, estratega do ING, à Reuters. "Dada a persistência da inflação nos serviços na Zona Euro, a resposta é provavelmente não", afirma.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana face a um cesto de moedas concorrentes - cai, neste momento, 0,18% para 103,82 pontos, pressionado ainda pela desvalorização da "nota verde" em relação à libra, ao dólar australiano e canadiano e ao franco suíço.

há 51 min.09h39

Ouro negoceia perto de máximos históricos à espera de novos catalisadores

O ouro está a negociar em alta, depois de ter perdido alguma força no final da sessão de segunda-feira. O metal precioso atingiu máximos históricos de 2.739,20 dólares por onça ontem, à boleia do adensar do conflito no Médio Oriente e da incerteza política que se vive nos EUA, com as sondagens a apontarem para uma eleição bastante renhida.

A esta hora, o ouro avança 0,52% para 2,734.03 dólares por onça – cinco dólares abaixo do valor recorde atingido na segunda-feira. Só este ano, o metal amarelo já valorizou mais de 32% e tem batido recordes sucessivos nas últimas sessões.

Analistas do Citigroup estão mais otimistas em relação ao desempenho do ouro no mercado internacional e esperam que este metal precioso valorize 3,7% nos próximos três meses – quebrando a barreira dos 2.800 dólares nesse período. De acordo com uma nota acedida pela Bloomberg, o banco de investimento espera que o mercado laboral norte-americano entre numa trajetória de enfraquecimento até ao final do ano, o que vai consolidar novos cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA.

Os mercados estiveram, esta segunda-feira, a digerir uma série de discursos por parte de vários membros do banco central, à procura de pistas sobre o futuro da política monetária. Enquanto o governador da Fed de Kansas mostrou-se favorável a uma redução das taxas de juro mais lenta, o seu congénere de São Francisco reiterou a necessidade de continuar a aliviar a política monetária, de forma a combater a deterioração do mercado laboral.

08h44

Petróleo cai com investidores a afastarem-se do risco

Os preços do petróleo estão a corrigir do avanço de quase 2% registado na segunda-feira, com os investidores a afastarem-se dos ativos de risco e a procurarem refúgio em ativos mais seguros.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – recua 0,09% para os 70,50 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,31% para os 74,06 dólares por barril.

O conflito no Médio Oriente continua a centrar as atenções dos investidores, que aguardam uma retaliação de Israel ao ataque iraniano de 1 de outubro – e a uma série de outros ataques encabeçados por movimentos apoiados por Teerão.

A preocupação é que o conflito se alastre para uma guerra regional, o que poderá ter um impacto significativo na produção e exportação de "ouro negro" da região - responsável por cerca de um terço da produção mundial de petróleo. 

A procura na China por petróleo continua ainda a pressionar os preços, embora as autoridades do país tenham lançado uma série de medidas de estímulo económico para revitalizar a segunda maior potência mundial. No entanto, o consumo de crude na China continua a registar quebras consecutivas e, no terceiro trimestre do ano, voltou a reduzir.

08h00

China escapa a "onda vermelha" na Ásia. Europa sem rumo

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta terça-feira maioritariamente no vermelho, num dia de poucos dados económicos na região. As perdas asiáticas seguiram-se a uma sessão mista nos EUA, com os investidores à procura de novos catalisadores para aumentarem os seus portefólios de investimento.

A estrela da sessão foi a Hyundai Motor India que se estreou em bolsa com uma oferta pública inicial (IPO na sigla inglesa) recorde para o país, com a fabricante de automóveis a conseguir angariar 3,3 mil milhões de dólares. No entanto, cada ação da empresa terminou a sessão desta terça-feira a valer menos 6% que o seu valor inicial de 1960 rupias.

O "benchmark" asiático, MSCI AC Asia Pacific Index, terminou no vermelho, a cair 0,88%, com as praças japoneses, australianas e da Coreia do Sul a pressionarem. Os nipónicos Topix e Nikkei 225 caíram 1,06% e 1,39%, respetivamente, enquanto o sul-coreano Kospi terminou a perder 1,34%. Já o australiano S&P/ASX 200 cedeu 1,66%.

As ações chinesas conseguiram escapar da onda vermelha que assolou a Ásia esta terça-feira, com o Hang Seng, de Hong Kong, a encerrar praticamente inalterado e o Shanghai Composite a valorizar 0,36%. O CSI 300, "benchmark" para a China continental, também negociou no verde e avançou 0,27%, ainda impulsionado pela decisão do banco central em cortar as taxas preferenciais de empréstimo de um e cinco anos em 25 pontos base, na segunda-feira. 

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem rumo, com o Euro Stoxx 50 a negociar praticamente inalterado no "premarket". 

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