Filipe de Botton, maior accionista privado da REN, não quer que a equipa executiva da empresa receba quaisquer bónus relativos ao exercício de 2009, ano em que a empresa se viu envolvida no caso Face Oculta, devido a contratos de prestação de serviços adjudicados à O2, do empresário de Ovar Manuel Godinho. "É uma vergonha que a gestão tenha direito a receber bónus, tendo em conta os danos que a REN sofreu", sublinha o presidente da Logoplaste.

A fixação da remuneração dos membros dos órgãos sociais em relação ao exercício de 2009 foi um dos pontos que ontem estiveram em votação na assembleia--geral (AG) da REN, a par da limitação do salário variável anual a seis salários fixos mensais, e do diferimento do pagamento de 50% dessas variáveis para o final do ano que se segue ao fim do mandato.