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CTT lucram 9 milhões no semestre e reveem investimento em baixa

Os CTT tiveram lucros de 9 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, mais 21% que o resultado do mesmo período do ano passado.

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Julho de 2019 às 16:51
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Os CTT lucraram, no primeiro semestre deste ano, 9 milhões de euros, uma subida de 21%, se considerados os valores reexpressos de igual período de 2018. O CaixaBank estimava que os Correios tivessem fechado o segundo trimestre com lucros de 7 milhões de euros e EBITDA de 23 milhões, recuando 2%.

No primeiro semestre, os lucros atingiram 9 milhões, justificando a empresa o aumento pelo impacto da diminuição de items específicos, que reduziram 5,5 milhões de euros, e pela integração da 321 Crédito, cujo "contributo líquido para o consolidado ascende a 1,8 milhões de euros).

E as receitas mantiveram-se estabilizados em 355 milhões de euros.Segundo revela a empresa, o desempenho do negócio de correios que caiu 11 milhões "foi compensado pelo desempenho do Banco CTT", que registou receitas de mais 7,8 milhões de euros, e dos serviços financeiros (mais 3 milhões). Mas para os rendimentos contribuiu a 321 Crédito, adquirida pelos CTT. Sem esta integração os rendimentos teriam ficado 5,2 milhões de euros abaixo face ao primeiro semestre de 2018.

O correio endereçado, o tradicional, continua a cair. O tráfego caiu 10,3%.

Os rendimentos de correio ficaram nos 240,7 milhões de euros, menos 4,4%.Já os rendimentos de expresso e encomendas ficaram em linha com 2018 nos 72,8 milhões de euros.

O Banco CTT teve rendimentos de 23,6 milhões de euros, mais 49,7% que no primeiro semestre do ano passado. Mas nesta operação foi integrada a 321 Crédito e uma parte da área de pagamentos dos Correios.

O EBITDA do semestre cresceu 0,7% para 46,4 milhões, por via da integração da 321 Crédito. Sem esta empresa, o EBITDA teria caído 6,2%. 

Revê investimentos em baixa

Apesar das subidas, os CTT atualizaram a estimativa anual de EBITDA do grupo, também para incluir a 321 Crédito. Para o conjunto do ano espera, assim, um EBITDA de entre 100 e 105 milhões de euros. Já ao nível do investimento, os CTT reviram em baixa as suas projeções, passando para 45 milhões de euros no conjunto de 2019, menos 10 milhões que os 55 milhões inicialmente estimados. 

Os Correios garantem que "a otimização e racionalização da utilização dos recursos da empresa irá acelerar ao longo do ano, para realizar poupanças adicionais fora do âmbito do plano de transformação operacional, nomeadamente em relação às áreas de suporte centrais". A empresa promete incluir mais objetivos na apresentação dos resultados do terceiro trimestre. 

Tal como o Eco tinha noticiado, os CTT dizem, agora, que a partir de 1 de julho, a remuneração base do presidente do conselho de administração e da comissão executiva foi reduzida em 25% até final do mandato, sendo o corte nos restantes administradores de 15%.

A empresa explica, ainda, que no segundo semestre vai incluir um reembolso adicional em sede de IRC de 6,8 milhões de euros, mais juros, por uma decisão favorável do Fisco.

(Notícia atualizada com mais informações)
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