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CTT atinge mínimo histórico depois de decisão da Anacom

Os CTT vão ser obrigados a descer os preços tendo em conta que não preenchem todos os requisitos exigidos pelo regulador no que toca ao serviço. Sabida a decisão, as ações estão a cair mais de 3%.

João Cortesão
30 de Julho de 2019 às 10:34
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Os títulos dos CTT desceram esta terça-feira a um mínimo histórico de 1,935 euros, depois de o regulador Anacom ter decretado que fossem reduzidos os preços face ao incumprimento de requisitos mínimos de serviço.

Os CTT seguem a perder 3% para os 1,94 euros em bolsa, depois de já terem tocado um mínimo de sempre durante a sessão, os 1,935 euros, decorrentes de uma quebra de 3,25%.


Esta descida ocorre depois de a Anacom fazer saber que a empresa liderada por João Bento vai ter de reduzir os preços em vigor. A medida faz parte da decisão final relativa ao incumprimento dos valores mínimos de dois indicadores de qualidade do serviço postal universal em 2018: demora de encaminhamento no correio azul no Continente e no correio transfronteiriço intracomunitário.

Os analistas do Caixabank BPI comentam, numa nota publicada esta terça-feira, que a medida imposta pelo regulador é "negativa embora com impacto financeiro limitado". A casa de investimento estima que o impacto seja de 0,05% nas receitas e menos de 1% nos resultados líquidos. Os anlsitas recordam ainda que no último ano já os CTT desceram os preços em 0,085% e em 0,03% no ano anterior, penalizações impostas pelo regulador pelo mesmo motivo: não cumprimento de requisitos de qualidade.

Esta é a quarta sessão de quebras consecutivas para a operadora de correios nacional, a qual tem vindo a descer desde 25 de julho, o dia da apresentação dos resultados do primeiro semestre.

Os CTT lucraram, no primeiro semestre deste ano, 9 milhões de euros, uma subida de 21%, se considerados os valores reexpressos de igual período de 2018. O CaixaBank estimava que os Correios tivessem fechado o segundo trimestre com lucros de 7 milhões de euros e EBITDA de 23 milhões, recuando 2%.

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