A possibilidade de ter materiais que se auto-reparam poderia ser algo imaginável apenas num futuro longínquo. Mas este facto está mais próximo de ser uma realidade do que se possa pensar, pelo menos no segmento da defesa nacional.

A "start-up" Critical Materials propõe-se desenvolver um produto que, inserido num material, será capaz de realizar diagnósticos e prognósticos de manutenção em aeronaves de forma a estender a sua vida útil e maximizar as horas de voo. A nova empresa, "apadrinhada" pela Critical Software, quer dar "inteligência aos materiais".

Gustavo Dias e Júlio Viana, engenheiros doutorados na Universidade do Minho, propuseram à Critical Software criar um novo conceito que faria a ligação entre o "software", o "hardware" e o conhecimento em materiais. O CEO da Critical Materials, Gustavo Dias, explica que a parceria com a Critical Software "permite-nos ter um "know how" que inicialmente não tínhamos" na área do software.