O EBITDA, do período em análise, atingiu os 7% do volume de negócios. Com o resultado líquido a atingir os 300 mil euros.

“Este ano destacaria o nível de investimento. Investimos muito no desenvolvimento de negócio”, referiu Marco Costa, CEO da tecnológica nacional, em conferência de imprensa.

O CEO da Critical Software detalhou que não só houve um reforço da equipa comercial, como 10% do volume de negócios foi investido no desenvolvimento de novos produtos.

Em 2013, a tecnológica que investe em software para sistemas críticos registou um crescimento de 70% nas novas encomendas. Por geografias, a Europa cresceu 60%, continuando a ser a geografia com mais peso, seguindo-se África com um incremento de 135% e o Brasil com 240%.

“O impacto destas encomendas só virão em 2014”, referiu Marco Costa. Assim, para este ano, o objectivo é atingir um volume de negócios de 27 milhões de euros. O responsável admite que “até pode ser um pouco superior”.

A Critical Software, além dos mercados habituais, como espaço, defesa, aeronáutica, utilities e sistema financeiro, pretende apostar em áreas como a saúde, automóvel e ferrovia.

Actualmente, a área da aeronáutica e defesa pesa cerca de 35%,enquanto as áreas financeira e energia pesam cada uma 15%. “Quanto aos novos sectores queremos que eles tenham peso e isso quer dizer que têm que contribuir pelo menos com 10%”, refere a mesma fonte.

O investimento internacional vai continuar, mas nas mesmas geografias onde a Critical Software já tem presença.

Marco Costa refere que a empresa continua focada “no crescimento orgânico, mas não está fora de questão avaliar oportunidades de aquisição”.

Fundada em Portugal em 1998, a CRITICAL Software tem sede em Coimbra, escritórios em Lisboa e Porto e marca presença, através de subsidiárias, no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos da América, Brasil, Moçambique e Angola.