Notícia
Crimes económicos aumentam nas empresas de todo o mundo
A fraude contabilística é o crime económico que mais rapidamente cresce em todo o mundo e a Rússia é o pior país do mundo para as empresas em termos de roubo e extorsão dos empregados por parte das autoridades do país, revela um estudo hoje divulgado pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).
A fraude contabilística é o crime económico que mais rapidamente cresce em todo o mundo e a Rússia é o pior país do mundo para as empresas em termos de roubo e extorsão dos empregados por parte das autoridades do país, revela um estudo hoje divulgado pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).
De acordo com o realtório, 71% das empresas russas e estrangeiras a operarem na Rússia foram vítimas de fraude no ano passado, o que correspondeu ao dobro do que foi reportado nos restantes BRIC: Brasil, Índia e China. Trata-se de um aumento de 12 pontos percentuais face a 2007, ano em que tinha sido realizado o último inquérito, referiu a PwC, citada pela Bloomberg.
O roubo e os subornos na Rússia atingiram mais as empresas financeiras, de energia e minas daquele país, refere o relatório, baseado num inquérito a mais de 3.000 executivos de 55 países.
Em Setembro, o presidente Dmitry Medvedev considerou que os subornos são a maior ameaça à segurança nacional do país, tendo dito que “autoridades corruptas gerem a Rússia”. A PwC refere que a prevalêcia de subornos governamentais na Rússia é o dobro da média mundial, com 48% de todas as empresas inquiridas a reportarem algum exemplo de suborno ou corrupção nos últimos 12 meses. O problema foi exacerbado pela contracção económica do país.
“Há mais pessoas a sentirem pressão para ‘pisarem o risco’”, salientou a consultora no seu “Global Economic Crime Survey”. O medo de perder o emprego, as metas mais difíceis de atingir e a dificuldade de ter um desempenho que leve à atribuição de bónus são algumas outras razões apontadas para se cometer fraude em todo o mundo.
“As empresas têm de estar conscientes de que uma contracção económica pode levar boas pessoas a fazerem coisas más”, afirmou Steven Henderson, da PwC, citado pelo “The Globe and Mail”.”Quando é a sobrevivência da empresa que está em foco, o incentivo para se cometerem fraudes aumenta, ao passo que a focalização na detecção, prevenção e investigação de fraudes diminui”, acrescentou. Os gestores intermédios, motivados pela inveja em relação aos salários mais elevados dos executivos de topo, bem como o receio de perder o emprego e a dificuldade de conseguir as metas para obter bónus estão assim, segundo o estudo, a transformar-se cada vez mais em fraude e roubo.
De acordo com a PwC, os gestores intermédios britânicos, por exemplo, estão a cometer 47% de todos os crimes económicos nas empresas que operam no Reino Unido, contra 32% há dois anos, devido à deterioração dos seus padrões de vida decorrentes da contracção da economia. Estes gestores estão agora a enfrentar grandes dificuldades no pagamento das suas hipotecas ou das propinas escolares dos seus filhos. Os especialistas deste sector dão o nome de “cappuccino crime” a este tipo de fraude por parte dos gestores em relação às suas entidades patronais – habitualmente fraude contabilística, para mascarar contas.
Entretanto, esta semana a Transparência Internacional referiu que os países menos corruptos do mundo são a Nova Zelândia, Dinamarca, Singapura, Suécia e Suíça, ao passo que os mais corruptos são a Somália, Afeganistão, Myanmar, Iraque e Sudão.
De acordo com o realtório, 71% das empresas russas e estrangeiras a operarem na Rússia foram vítimas de fraude no ano passado, o que correspondeu ao dobro do que foi reportado nos restantes BRIC: Brasil, Índia e China. Trata-se de um aumento de 12 pontos percentuais face a 2007, ano em que tinha sido realizado o último inquérito, referiu a PwC, citada pela Bloomberg.
Em Setembro, o presidente Dmitry Medvedev considerou que os subornos são a maior ameaça à segurança nacional do país, tendo dito que “autoridades corruptas gerem a Rússia”. A PwC refere que a prevalêcia de subornos governamentais na Rússia é o dobro da média mundial, com 48% de todas as empresas inquiridas a reportarem algum exemplo de suborno ou corrupção nos últimos 12 meses. O problema foi exacerbado pela contracção económica do país.
“Há mais pessoas a sentirem pressão para ‘pisarem o risco’”, salientou a consultora no seu “Global Economic Crime Survey”. O medo de perder o emprego, as metas mais difíceis de atingir e a dificuldade de ter um desempenho que leve à atribuição de bónus são algumas outras razões apontadas para se cometer fraude em todo o mundo.
“As empresas têm de estar conscientes de que uma contracção económica pode levar boas pessoas a fazerem coisas más”, afirmou Steven Henderson, da PwC, citado pelo “The Globe and Mail”.”Quando é a sobrevivência da empresa que está em foco, o incentivo para se cometerem fraudes aumenta, ao passo que a focalização na detecção, prevenção e investigação de fraudes diminui”, acrescentou. Os gestores intermédios, motivados pela inveja em relação aos salários mais elevados dos executivos de topo, bem como o receio de perder o emprego e a dificuldade de conseguir as metas para obter bónus estão assim, segundo o estudo, a transformar-se cada vez mais em fraude e roubo.
De acordo com a PwC, os gestores intermédios britânicos, por exemplo, estão a cometer 47% de todos os crimes económicos nas empresas que operam no Reino Unido, contra 32% há dois anos, devido à deterioração dos seus padrões de vida decorrentes da contracção da economia. Estes gestores estão agora a enfrentar grandes dificuldades no pagamento das suas hipotecas ou das propinas escolares dos seus filhos. Os especialistas deste sector dão o nome de “cappuccino crime” a este tipo de fraude por parte dos gestores em relação às suas entidades patronais – habitualmente fraude contabilística, para mascarar contas.
Entretanto, esta semana a Transparência Internacional referiu que os países menos corruptos do mundo são a Nova Zelândia, Dinamarca, Singapura, Suécia e Suíça, ao passo que os mais corruptos são a Somália, Afeganistão, Myanmar, Iraque e Sudão.