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Crédito malparado diminuiu no terceiro trimestre

O rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL) diminuiu 0,2 pontos percentuais para 3,2% no terceiro trimestre, divulgou esta quinta-feira o Banco de Portugal.

O Banco de Portugal continua a reforçar as compras de dívida pública, ao abrigo dos dois programas do BCE que estavam em vigor no final de 2021.
João Santos
29 de Dezembro de 2022 às 14:03
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O rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL) diminuiu 0,2 pontos percentuais (p.p) para 3,2% no terceiro trimestre, divulgou esta quinta-feira o Banco de Portugal. A contribuir para este abrandamento está sobretudo a diminuição do crédito malparado (-5%). 

Em termos líquidos, o rácio de malparado situou-se em 1,5%, menos 0,1 pontos percentuais. 

Também os rácios de NPL bruto das empresas (SNF) e particulares diminuíram 0,4 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais para 7,2% e 2,5%, respetivamente, "contribuindo para esta evolução essencialmente a diminuição dos créditos malparado", detalha o BdP.

A instituição liderada por Mário Centeno refere que "o rácio de cobertura dos NPL por imparidades aumentou 0,9 p.p, para 53,6%, refletindo uma diminuição dos NPL superior à das imparidades acumuladas".

"Nas SNF registou-se um aumento de 1,3 p.p, para 54,5%. Nos particulares, o rácio de cobertura cifrou-se em 52,3%, diminuindo 0,3 p.p, para 34,4% e 63,7% nos segmentos de habitação e de consumo e outros fins, respetivamente", acrescenta.

No terceiro trimeste deste ano, os bancos registaram no seu conjunto um aumento de 1,1% do ativo total. "Os empréstimos a instituições de crédito e os outros ativos (maioritariamente derivados) contribuíram para este aumento em 0,3 p.p e 0,5 p.p, respetivamente", pode ler-se no documento do Banco de Portugal.

Em termos de rendibilidade do ativo e rendibilidade do capital próprio, ambas aumentaram face ao período homólogo, situando-se em 0,66% (mais 0,2 p.p) e 8,3% (mais 2,9 p.p), respetivamente. 

A evolução da rendibilidade refletiu a  diminuição das provisões e imparidades (contributo de +0,22 pp para o ROA) e o aumento da margem financeira (contributo de +0,19 pp para o ROA)", elabora o supervisor da banca nacional. 

"Já o custo do risco de crédito diminuiu 0,16 p.p face ao período homólogo, para 0,22%", acrescenta.
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