Notícia
Mais rendibilidade, menos malparado. Bancos lucram quase 3.200 milhões de euros em 2022
Dados do Banco de Portugal confirmam a tendência de aumento expressivo dos resultados do sistema financeiro.
O sistema financeiro nacional alcançou um resultado líquido de 3.162 milhões de euros em 2022, numa subida de 58% face ao ano anterior.
Os dados são do Banco de Portugal (BdP) que nesta quinta-feira, no relatório sobre a evolução do sistema bancário no quarto trimestre de 2022, nota que a rendibilidade do ativo (ROA) e a rendibilidade do capital próprio (ROE) do sistema como um todo "aumentaram significativamente face a 2021, situando-se em 0,70% - mais 0,23 pontos percentuais (pp) do que no período homólogo - e 8,8% (mais 3,3 pp), respetivamente".
"A evolução da rendibilidade refletiu o aumento da margem financeira e a diminuição das provisões e imparidades", escreve o supervisor.
Malparado em queda
No último trimestre do ano passado o rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL, sigla para a expressão inglesa "Non Performing Loans") diminuiu 0,2 pontos percentuais para 3,0%. O rácio de NPL líquido de imparidades situou-se em 1,3%.
Os rácios de NPL bruto das empresas e particulares diminuíram 0,7 e 0,1 pontos percentuais, para 6,5% e 2,3%, respetivamente.
O rácio de transformação (indicador que mede a relação dos depósitos com os créditos) diminuiu 0,8 pp, para 78,2%, "em resultado do aumento dos depósitos de clientes (+1,1%), num quadro de relativa estabilização dos empréstimos a clientes (+0,1%).
O ativo total do sistema diminuiu 4,4%, devido sobretudo "à diminuição das disponibilidades e aplicações em bancos centrais (contributo de 2,8 pp)".
Os dados são do Banco de Portugal (BdP) que nesta quinta-feira, no relatório sobre a evolução do sistema bancário no quarto trimestre de 2022, nota que a rendibilidade do ativo (ROA) e a rendibilidade do capital próprio (ROE) do sistema como um todo "aumentaram significativamente face a 2021, situando-se em 0,70% - mais 0,23 pontos percentuais (pp) do que no período homólogo - e 8,8% (mais 3,3 pp), respetivamente".
Malparado em queda
No último trimestre do ano passado o rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL, sigla para a expressão inglesa "Non Performing Loans") diminuiu 0,2 pontos percentuais para 3,0%. O rácio de NPL líquido de imparidades situou-se em 1,3%.
Os rácios de NPL bruto das empresas e particulares diminuíram 0,7 e 0,1 pontos percentuais, para 6,5% e 2,3%, respetivamente.
O rácio de transformação (indicador que mede a relação dos depósitos com os créditos) diminuiu 0,8 pp, para 78,2%, "em resultado do aumento dos depósitos de clientes (+1,1%), num quadro de relativa estabilização dos empréstimos a clientes (+0,1%).
O ativo total do sistema diminuiu 4,4%, devido sobretudo "à diminuição das disponibilidades e aplicações em bancos centrais (contributo de 2,8 pp)".