Notícia
Moody’s mantém perspetiva estável sobre banca portuguesa
A agência de notação financeira admite um aumento ligeiro do crédito malparado mas entende que o sistema financeiro português é resiliente.
A Moody’s mantém a perspetiva para o sistema bancário português em nível estável.
Numa nota publicada nesta terça-feira, a agência de notação financeira dá destaque ao contexto macroeconómico e escreve que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá desacelerar mas permanecendo acima da maioria dos países europeus. O emprego não deverá sofrer alterações, enquanto os preços dos imóveis deverão estabilizar.
O crédito malparado (NPL, sigla para a expressão inglesa Non Performing Loans) deverão, na ótica da Moody’s, sofrer um aumento modesto devido à inflação e à subida das taxas de juro.
A maior velocidade de subida das taxas praticadas nos créditos em relação às oferecidas nos depósitos levará a uma melhoria da rentabilidade das instituições financeiras que operam em Portugal, compensado os maiores custos operacionais e de crédito, que também vão sofrer agravamentos por via da subida generalizada de preços.
A agência recorda que "a rentabilidade dos bancos portugueses começou a beneficiar da subida das taxas de juro na segunda metade do ano passado", e prevê que a tendência acelere em 2023 "à medida que os empréstimos continuarem a ser reavaliados a taxas mais altas e o custo dos depósitos a crescer mais lentamente".
A Moody's destaca mesmo que "o aumento da rentabilidade será maior nos bancos portugueses do que na maioria dos pares europeus, dada a elevada exposição a empréstimos a taxa variável".
A receita líquida de juros deverá crescer apesar do fim das condições de financiamento favoráveis do programa de apoio à liquidez TLTRO (sigla para a expressão inglesa "Targeted Longer Term Refinancing Operations") do BCE, "do qual os bancos portugueses estiveram entre os principais beneficiários".
A Moody’s acredita que os índices de capital dos bancos portugueses permanece estável, notando que os ativos ponderados pelos riscos estão em crescimento e sublinhando a distribuição de dividendos.
A base de depósitos alargada e as carteiras de ativos de volume "considerável" continuarão a apoiar a liquidez e o financiamento dos bancos.
Numa nota publicada nesta terça-feira, a agência de notação financeira dá destaque ao contexto macroeconómico e escreve que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá desacelerar mas permanecendo acima da maioria dos países europeus. O emprego não deverá sofrer alterações, enquanto os preços dos imóveis deverão estabilizar.
A maior velocidade de subida das taxas praticadas nos créditos em relação às oferecidas nos depósitos levará a uma melhoria da rentabilidade das instituições financeiras que operam em Portugal, compensado os maiores custos operacionais e de crédito, que também vão sofrer agravamentos por via da subida generalizada de preços.
A agência recorda que "a rentabilidade dos bancos portugueses começou a beneficiar da subida das taxas de juro na segunda metade do ano passado", e prevê que a tendência acelere em 2023 "à medida que os empréstimos continuarem a ser reavaliados a taxas mais altas e o custo dos depósitos a crescer mais lentamente".
A Moody's destaca mesmo que "o aumento da rentabilidade será maior nos bancos portugueses do que na maioria dos pares europeus, dada a elevada exposição a empréstimos a taxa variável".
A receita líquida de juros deverá crescer apesar do fim das condições de financiamento favoráveis do programa de apoio à liquidez TLTRO (sigla para a expressão inglesa "Targeted Longer Term Refinancing Operations") do BCE, "do qual os bancos portugueses estiveram entre os principais beneficiários".
A Moody’s acredita que os índices de capital dos bancos portugueses permanece estável, notando que os ativos ponderados pelos riscos estão em crescimento e sublinhando a distribuição de dividendos.
A base de depósitos alargada e as carteiras de ativos de volume "considerável" continuarão a apoiar a liquidez e o financiamento dos bancos.