Notícia
Moody’s melhora perspetiva do rating dos depósitos de longo prazo da Caixa
Agência de notação financeira avisa para um aumento moderado do crédito malparado mas considera que o perfil de crédito do banco público não deverá ser afetado.
A Moody’s melhorou a perspetiva do rating dos depósitos a prazo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), de estável para positiva, mantendo a nota em Baa2/Prime-2.
A agência também não alterou a avaliação da dívida sénior de longo prazo sem garantia, que permanece em Baa2. O "outlook" continua estável.
A decisão "reflete a expectativa de que o fortalecimento gradual do perfil de crédito da CGD, principalmente em termos de risco de ativos, capital e rentabilidade, seja sustentado ao longo do horizonte".
A casa de notação financeira avisa prevê no entanto "um aumento moderado nos empréstimos problemáticos dado o atual contexto económico instável e a pressão da inflação sobre o poder de compra das famílias e as margens das empresas".
No documento, a Moody’s escreve que se esse contexto não piorar mais do que o previsto, o perfil de crédito da CGD não deverá ser penalizado, "o que sustenta a perspetiva positiva dos ratings de depósitos de longo prazo".
Os responsáveis da Moody’s acrescentam que "a qualidade dos ativos da CGD melhorou significativamente nos últimos anos" e que "apesar dos desafios decorrentes da pandemia, a Caixa Geral de Depósitos tem conseguido reduzir o stock de crédito malparado ao longo dos últimos anos", tendo o rácio de NPL (sigla para a expressão inglesa "Non-Pergforming Loans") diminuído de 4,1% no final de 2021 para 3,8% no final de junho do ano passado.
Sublinhando "o forte esforço de provisionamento do banco desde o início de 2020" que permitiu melhorar o índice de cobertura de NPL, a agência espera no entanto "uma deterioração moderada nas métricas de qualidade de ativos do banco como resultado de crescimento económico moderado, ii) aumento das taxas de juros e pressões da inflação". Apesar disso, continua a Mooidy’s, "a forte cobertura de créditos problemáticos permitirá ao banco absorver a deterioração sem um impacto significativo no perfil de crédito".
A melhoria da perspetiva "também reflete os elevados níveis de capital da CGD, apesar dos dividendos pagos" ao Estado em 2022. A Moody's espera que a retoma da distribuição de dividendos tenha um impacto limitado nos índices de capital do banco, "que continuarão acima dos índices dos pares".
A agência também não alterou a avaliação da dívida sénior de longo prazo sem garantia, que permanece em Baa2. O "outlook" continua estável.
A casa de notação financeira avisa prevê no entanto "um aumento moderado nos empréstimos problemáticos dado o atual contexto económico instável e a pressão da inflação sobre o poder de compra das famílias e as margens das empresas".
No documento, a Moody’s escreve que se esse contexto não piorar mais do que o previsto, o perfil de crédito da CGD não deverá ser penalizado, "o que sustenta a perspetiva positiva dos ratings de depósitos de longo prazo".
Os responsáveis da Moody’s acrescentam que "a qualidade dos ativos da CGD melhorou significativamente nos últimos anos" e que "apesar dos desafios decorrentes da pandemia, a Caixa Geral de Depósitos tem conseguido reduzir o stock de crédito malparado ao longo dos últimos anos", tendo o rácio de NPL (sigla para a expressão inglesa "Non-Pergforming Loans") diminuído de 4,1% no final de 2021 para 3,8% no final de junho do ano passado.
Sublinhando "o forte esforço de provisionamento do banco desde o início de 2020" que permitiu melhorar o índice de cobertura de NPL, a agência espera no entanto "uma deterioração moderada nas métricas de qualidade de ativos do banco como resultado de crescimento económico moderado, ii) aumento das taxas de juros e pressões da inflação". Apesar disso, continua a Mooidy’s, "a forte cobertura de créditos problemáticos permitirá ao banco absorver a deterioração sem um impacto significativo no perfil de crédito".
A melhoria da perspetiva "também reflete os elevados níveis de capital da CGD, apesar dos dividendos pagos" ao Estado em 2022. A Moody's espera que a retoma da distribuição de dividendos tenha um impacto limitado nos índices de capital do banco, "que continuarão acima dos índices dos pares".