Notícia
Costa quer investimento público para ajudar crescimento das empresas
O primeiro-ministro defende ser fundamental que o Estado se assuma como "parceiro das empresas" e para que isso aconteça é necessário criar condições através da aposta no investimento público.
11 de Outubro de 2018 às 16:09
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje em Arouca, que é fundamental que o Estado seja "parceiro das empresas", criando condições para que estas continuem a investir e a ganhar competitividade, defendendo uma aposta no investimento público.
"Houve uma altura em que se achou que para poder apoiar as empresas, para termos umas finanças públicas sólidas, era preciso parar o investimento público. Ora, o investimento público é importante também para o desenvolvimento das actividades empresariais", realçou.
António Costa falava durante a cerimónia de lançamento do concurso da empreitada de construção da nova ligação rodoviária do parque de negócios de Escariz ao IC2/A32, em Arouca, num investimento de 26,4 milhões de euros, suportados apenas pelo Orçamento do Estado.
Além do "grande" investimento na ferrovia ou nos portos, Costa destacou o investimento que está a ser feito pelo Governo na ligação das áreas empresariais às grandes vias rodoviárias, mesmo sem poder contar com os apoios comunitários.
Apesar de o país ter uma boa rede rodoviária, o primeiro-ministro diz que "existem em várias zonas do país pequenas distâncias que se tornam enormes distâncias" e que fazem "uma enorme diferença na ligação de áreas empresariais às grandes vias rodoviárias".
"Ao perceber que no Portugal 2020 tinham sido excluídos os investimentos rodoviários do financiamento em fundos comunitários, compreendemos que tínhamos de encontrar no Orçamento do Estado uma reserva que permitisse fazer com dinheiro dos contribuintes portugueses aquilo que não poderíamos fazer com apoios comunitários", disse o chefe do Governo.
Nesse sentido, o Governo decidiu lançar o programa de melhoria das acessibilidades a 12 áreas empresariais no Norte, Centro e Alentejo, que inclui 15 projectos, num investimento global de 102 milhões de euros, contemplando 67 quilómetros de intervenções.
Na mesma sessão, o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, fez um ponto de situação deste programa, referindo que dos 15 projectos, cinco estão concluídos e cinco estão em execução. "Dos restantes cinco, há quatro que estão a concurso, dois deles são hoje lançados (Arouca e Paredes de Coura) e falta lançar apenas um", adiantou.
A empreitada de construção da nova ligação rodoviária do parque de negócios de Escariz ao IC2/A2, cujo concurso foi hoje lançado, tem um prazo de execução de 540 dias e prevê a construção de uma nova variante, entre o nó de Pigeiros da A32 e a rotunda de Escariz, numa extensão de 7,1 quilómetros.
A presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, congratulou-se com o lançamento deste concurso lembrando que se trata de "uma ambição antiga e legitima".
"Este tem sido um processo longo, árduo e difícil, pelo que é mais do que justa a celebração desta conquista", disse a autarca, manifestando o desejo de que, daqui por três anos, António Costa regresse a Arouca para lançar a empreitada de construção da ligação do final da variante Ribeira/Mansores a Escariz e, assim, concluir a via estruturante de ligação de Arouca ao litoral.
"Houve uma altura em que se achou que para poder apoiar as empresas, para termos umas finanças públicas sólidas, era preciso parar o investimento público. Ora, o investimento público é importante também para o desenvolvimento das actividades empresariais", realçou.
Além do "grande" investimento na ferrovia ou nos portos, Costa destacou o investimento que está a ser feito pelo Governo na ligação das áreas empresariais às grandes vias rodoviárias, mesmo sem poder contar com os apoios comunitários.
Apesar de o país ter uma boa rede rodoviária, o primeiro-ministro diz que "existem em várias zonas do país pequenas distâncias que se tornam enormes distâncias" e que fazem "uma enorme diferença na ligação de áreas empresariais às grandes vias rodoviárias".
"Ao perceber que no Portugal 2020 tinham sido excluídos os investimentos rodoviários do financiamento em fundos comunitários, compreendemos que tínhamos de encontrar no Orçamento do Estado uma reserva que permitisse fazer com dinheiro dos contribuintes portugueses aquilo que não poderíamos fazer com apoios comunitários", disse o chefe do Governo.
Nesse sentido, o Governo decidiu lançar o programa de melhoria das acessibilidades a 12 áreas empresariais no Norte, Centro e Alentejo, que inclui 15 projectos, num investimento global de 102 milhões de euros, contemplando 67 quilómetros de intervenções.
Na mesma sessão, o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, fez um ponto de situação deste programa, referindo que dos 15 projectos, cinco estão concluídos e cinco estão em execução. "Dos restantes cinco, há quatro que estão a concurso, dois deles são hoje lançados (Arouca e Paredes de Coura) e falta lançar apenas um", adiantou.
A empreitada de construção da nova ligação rodoviária do parque de negócios de Escariz ao IC2/A2, cujo concurso foi hoje lançado, tem um prazo de execução de 540 dias e prevê a construção de uma nova variante, entre o nó de Pigeiros da A32 e a rotunda de Escariz, numa extensão de 7,1 quilómetros.
A presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, congratulou-se com o lançamento deste concurso lembrando que se trata de "uma ambição antiga e legitima".
"Este tem sido um processo longo, árduo e difícil, pelo que é mais do que justa a celebração desta conquista", disse a autarca, manifestando o desejo de que, daqui por três anos, António Costa regresse a Arouca para lançar a empreitada de construção da ligação do final da variante Ribeira/Mansores a Escariz e, assim, concluir a via estruturante de ligação de Arouca ao litoral.