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Compra de Torres pelo Chelsea lidera gastos "recorde" na Premier League

Nunca os custos com as transferências tinham sido tão grandes em Janeiro na principal liga de futebol britânica. Gastos com David Luiz também contribuíram para máximo histórico.

01 de Fevereiro de 2011 às 17:36
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A Premier League atingiu um valor máximo no mercado de transferências de Inverno, ao serem gastos 225 milhões de libras (262 milhões de euros) para a compra de jogadores, de acordo com uma estimativa realizada pela Deloitte e citada pela BBC News.

A transferência máxima de 50 milhões de libras (58 milhões de euros) protagonizada por Fernando Torres na sua passagem do Liverpool para o Chelsea é a que mais impulsiona este número.

Da mesma forma, os "reds" são uma figura principal no segundo maior pagamento feito nesta época de trocas de jogadores, com Andy Carroll a sair do Newscastle para o Liverpool por 35 milhões de libras (40,8 milhões de euros).

A compra de Robinho ao Real Madrid custou aos cofres do Manchester City um total de 32,5 milhões de libras (37,9 milhões de euros), a terceira maior neste mercado especial de Janeiro.

Também os 21,5 milhões de libras (25 milhões de euros) que o Benfica vai receber do Chelsea para ceder o brasileiro David Luiz contraram para os resultados da análise.

O gasto total representa um máximo histórico. Criado em 2003, este intervalo para compras de jogadores nunca tinha registado um valor acima dos 200 milhões de libras. Aliás, no primeiro ano da sua existência, foram gastos menos de 50 milhões de libras, valor em torno do qual esteve o mercado em 2004 e 2005.

O ano de 2008 detinha o anterior "recorde", com mais de 175 milhões de libras despendidas na compra de jogadores.

No ano passado, tinham sido gastas menos libras do que no próprio ano de 2003, abaixo de 50 milhões, o que mostra um grande aumento neste ano.

No entanto, a própria analista Deloitte refere que Janeiro de 2011 é uma época pouco convencional, já que 80% dos montantes foram despendidas por apenas quatro clubes – Chelsea, Liverpool, Aston Villa e Manchester City.

Os gastos desenfreados no primeiro escalão do futebol britânico foram já criticados pela UEFA, como o Negócios noticiou em Setembro, com as compras exuberantes feitas por grandes proprietários como Roman Abramovich ou Mansour Bin Zayed Al Nahyan, do Chelsea e do Manchester City, respectivamente.

Por exemplo, os encargos salariais chegaram a 1,5 mil milhões de euros na Premier League em 2010, o que é um indicador de receio de possíveis falências em alguns clubes.
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