Notícia
Companhias aéreas de baixo custo criam aliança para rotas de longo curso
As companhias aéreas Air Ásia, Virgin e EasyJet estão a negociar uma aliança global para o estabelecimento de rotas de longo curso a baixo custo, noticiou o diário malaio Star.
As companhias aéreas Air Ásia, Virgin e EasyJet estão a negociar uma aliança global para o estabelecimento de rotas de longo curso a baixo custo, noticiou o diário malaio Star.
Segundo o diário, as três empresas deverão anunciar esta semana o acordo que terá como primeiras ligações a rota entre Kuala Lumpur, capital da Malásia , e a cidade britânica de Manchester, e entre Kuala Lumpur e Amritsar, na Índia.
Nos planos das empresas estão ainda ligações às cidades chinesas de Hangzhou, perto de Xangai, e Tianjin, perto de Pequim, sendo que os preços para o continente chinês deverão rondar os 22 euros enquanto que para a Grã-Bretanha deverão variar entre os 65 euros e 550 euros.
De acordo com Kamarudin Meranum, vice-director executivo da Air Ásia citado pelo jornal, o objectivo de expansão da companhia é conseguir que a Malásia seja o ponto de rotação regional das companhias de baixo custo.
A entrada numa aliança permitirá à Virgin e à EasyJet voarem para o terminal "low cost" de Kuala Lumpur, actualmente a base de operações da Air Ásia.
Fundada em Dezembro de 2001 com apenas dois aviões, a Air Ásia oferece actualmente mais de 100 destinos regionais aos seus clientes enquanto que a EasyJet, fundada em 1995, foi das primeiras empresas a vender bilhetes na Internet e tem actualmente 224 rotas entre 67 aeroportos europeus. É a segunda maior empresa de baixo custo do continente europeu.
Já a Virgin Atlantic tem uma rede que cobre os Estados Unidos, Hong Kong, África do Sul, Caraíbas e Austrália.
As companhias de baixo custo possuem as suas operações muito focalizadas nas rotas de pequeno e médio curso mas o sucesso das empresas levou a que o modelo fosse aplicado a rotas de longo curso como são os casos da Oásis Hong Kong, que voa entre a antiga colónia britânica e Londres, e a Viva Macau, que actualmente oferece destinos regionais e para as Maldivas a partir de Macau.