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Comércio de bicicletas fez marcha atrás na UE em 2023

Suíça e Reino Unido foram os "campeões" das exportações de bicicletas para fora da UE. Em sentido contrário, maioria das bicicletas adquiridas além das fronteiras do bloco dos 27 vieram de Taiwan.

Manuel Azevedo
03 de Junho de 2024 às 12:50
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As exportações de bicicletas caíram 10% para 1,03 mil milhões de euros na União Europeia (UE) no ano passado, enquanto as importações se fixaram em 1,98 mil milhões de euros, traduzindo um declínio de 21% face a 2022.

Dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat, por ocasião do Dia Mundial da Bicicleta, indicam que em 2023 o bloco dos 27 vendeu 293 mil bicicletas elétricas (-21% em relação a 2022) e comprou 867 mil (-27%) a países extra-comunitários. O comércio dos velocípedes "tradicionais" também recuou no ano passado, com a UE a exportar 852 mil (-17% face a 2022) e a importar 3,5 milhões (-34%).

Em 2023, a Suíça foi o principal destino das exportações de bicicletas não elétricas (30% do total das exportações para países fora da UE, em valor), seguida do Reino Unido (20%) e dos Estados Unidos (6%).

Suíça e Reino Unido também foram os mercados "campeões" para vendas de bicicletas elétricas da UE (com 46% e 26%, respetivamente, do total), seguido-se os Estados Unidos (10%) e a Noruega (9%).

do lado das importações, as compras de bicicletas não elétricas por parte dos Estados-membros foram feitas sobretudo a Taiwan (32% do total, em valor), Camboja (28%) e China e Bangladesh (ambos com 8%).

A maioria das bicicletas elétricas que foram adquiridas no ano passado a países fora do bloco dos 27 também vieram de Taiwan (59%), seguindo-se o Vietname (16%), Suíça (11%) e China (6%).
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