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Começa construção de gigante petroquímica russo-chinesa no extremo oriente russo

A maior empresa petroquímica russa, a Sibur, iniciou hoje os trabalhos preliminares para a construção de uma gigantesca fábrica na região de Amur, no extremo oriente russo, numa parceria com a China.

18 de Agosto de 2020 às 11:18
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Um primeiro cone em cimento foi lentamente afundado no solo em Svobodnyy, cidade industrial a 150 quilómetros a nordeste de Blagovechtchensk, no rio Amur, que separa a Rússia da China.

Esta nova fábrica, que deverá estar concluída em 2024, representa um investimento estimado de 10 a 11 mil milhões de dólares (8,5 a 9,3 mil milhões de euros), que é realizado em parceria entre a Sibur (60%) e a gigante chinesa Sinopec (40%), também acionista da Sibur.

Em videoconferência desde Blagovechtchensk, o primeiro-ministro russo, Mikhail Michoustine, que se encontra numa visita ao extremo oriente do país, saudou o projeto, que estimou que criará "milhares de empregos" e "crescimento económico".

Os trabalhos deverão começar após a aprovação das autorizações de construção, o que deverá acontecer no outono.

A fábrica vai transformar produtos obtidos na extração de hidrocarbonetos em polímeros, grânulos usados para fabricar produtos em plástico, cuja procura é grande no mundo, e especialmente na China.

O extremo oriente alberga vários grandes projetos russos, materializando a intenção de Moscovo de aumentar a cooperação económica com a China.

A fábrica da Sibur será aprovisionada por uma gigantesca fábrica da Gazprom também em construção em Svobodnyy, por sua vez ligada ao gasoduto Power of Siberia, inaugurado no final do ano passado em Blagovechtchensk e que abastece a China de gás natural.
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