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Combustíveis e descida das tarifas trazem prejuízos à Portugália

A Portugália encerrou o exercício de 2004 com prejuízos de cinco milhões de euros, que comparam com perdas de 4,5 milhões de euros em 2003 e uma estimativa de lucros de três milhões de euros para o ano passado.

31 de Março de 2005 às 14:17
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A Portugália encerrou o exercício de 2004 com prejuízos de cinco milhões de euros, que comparam com perdas de 4,5 milhões de euros em 2003 e uma estimativa de lucros de três milhões de euros para o ano passado.

A evolução negativa foi explicada hoje pelo presidente da companhia, João Ribeiro da Fonseca, com a subida do preço dos combustíveis e a descida da tarifa média. Sem estes dois factores, que pesaram em conjunto cerca de 14 milhões de euros, a transportadora privada teria tido lucros da ordem dos 10 milhões de euros. Sem um deles, os resultados também teriam sido positivos, acrescenta.

O sobrecusto com os combustíveis face a 2003 atingiu os 7,2 milhões de euros, mesmo depois da empresa ter conseguido atenuar em pouco mais de um milhão de euros esta factura com mecanismos de protecção de risco. A tarifa média da PGA desceu cerca de 5%, com um impacto de sete milhões de euros nas receitas, ainda assim uma descida foi menor que a verificada no mercado.

Os resultados operacionais agravaram-se em 2004, passando de 6,182 milhões de euros negativos para 13,437 milhões de euros negativos. A PGA não tem resultados extraordinários (negativos ou positivos), nem outras actividades que possam contribuir para os resultados, para além do transporte aéreo, fez questão de destacar Ribeiro da Fonseca.

Proveitos crescem 15%

De positivo, a Portugália realça um aumento de 15% dos proveitos totais do transporte aéreo para 171,7 milhões de euros, tendo ficado 11% acima do orçamentado. O número de passageiros aumentou 19,7%, tendo ultrapassado a fasquia de um milhão.

A empresa reforçou a oferta em 19% e registou um acréscimo da receita por passageiro quilómetro (RPK) de 25,3%, o que se traduziu numa melhoria do "loadfactor" (taxa de ocupação dos aviões) de 2,5 pontos percentuais,

A companhia destaca ainda uma melhoria da produtividade, quer pela redução dos custos fixos, de 10,7% face a 2003 (incluindo o impacto da saída da actividade de "handling" para a SPdH), quer pela redução do número de empregados face ao número de aviões operados que, desde 2000, alcançou já 40%.

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