Notícia
Comboio de "alta prestação" vai ligar em breve Porto a Vigo
Dirigentes do Eixo Atlântico afirmaram hoje ter recebido do primeiro-ministro português o compromisso de modernização da linha ferroviária Porto-Vigo e de adopção de um sistema de pagamentos nas antigas SCUT comum aos dois países a partir de Setembro.
27 de Julho de 2012 às 19:05
"Temos a absoluta confirmação do compromisso do primeiro-ministro português com a modernização da ligação Porto-Vigo", afirmou Xoan Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, após um encontro dos autarcas portugueses e espanhóis do Eixo Atlântico com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em Lisboa.
Segundo o responsável, será um comboio de "alta prestação que liga as cidades do Eixo Atlântico de forma competitiva, com paragens nas principais cidades".
"Calculamos que demore três anos, mas temos que ser muito optimistas", disse, por seu lado, José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo e do Eixo Atlântico.
Os dois países vão entregar a Bruxelas um projecto de financiamento para a modernização da linha candidato ao quadro de financiamento em vigor a partir de 2014. No entanto, "ainda neste quadro comunitário vão começar algumas melhorias através da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)", acrescentou, salientando que o serviço vai melhorar em breve.
Segundo o autarca, o traçado será compatível com o transporte de mercadorias e de passageiros.
Actualmente uma viagem entre Porto e Vigo demora cerca de três horas e quinze minutos e espera-se que com a modernização passe a demorar duas horas. Contudo, adiantou, no final da obra, em 2017 ou 2018, é possível que possa demorar apenas 75 minutos, de acordo com o estudo do Eixo Atlântico.
Relativamente às antigas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador), o autarca de Viana referiu: "Estamos a falar de facilidade na mobilidade. Passámos de um sistema absolutamente demencial para um sistema pioneiro na Europa".
De acordo com José Maria Costa, "até ao final do ano este sistema estará a funcionar em todo o país".
"Acabou o pesadelo e passámos do século XIX ao século XXI. A partir de Setembro vai haver interoperacionalidade dos sistemas", disse Xoan Mao.
O secretário-geral salientou que o sistema funciona como uma "via verde alargada a toda a Península Ibérica, facilitando a interacção entre os cidadãos entre os dois países".
O EA representa 34 cidades do Norte de Portugal e da Galiza, com um total de cerca de quatro milhões de habitantes.
Segundo o responsável, será um comboio de "alta prestação que liga as cidades do Eixo Atlântico de forma competitiva, com paragens nas principais cidades".
Os dois países vão entregar a Bruxelas um projecto de financiamento para a modernização da linha candidato ao quadro de financiamento em vigor a partir de 2014. No entanto, "ainda neste quadro comunitário vão começar algumas melhorias através da reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)", acrescentou, salientando que o serviço vai melhorar em breve.
Segundo o autarca, o traçado será compatível com o transporte de mercadorias e de passageiros.
Actualmente uma viagem entre Porto e Vigo demora cerca de três horas e quinze minutos e espera-se que com a modernização passe a demorar duas horas. Contudo, adiantou, no final da obra, em 2017 ou 2018, é possível que possa demorar apenas 75 minutos, de acordo com o estudo do Eixo Atlântico.
Relativamente às antigas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador), o autarca de Viana referiu: "Estamos a falar de facilidade na mobilidade. Passámos de um sistema absolutamente demencial para um sistema pioneiro na Europa".
De acordo com José Maria Costa, "até ao final do ano este sistema estará a funcionar em todo o país".
"Acabou o pesadelo e passámos do século XIX ao século XXI. A partir de Setembro vai haver interoperacionalidade dos sistemas", disse Xoan Mao.
O secretário-geral salientou que o sistema funciona como uma "via verde alargada a toda a Península Ibérica, facilitando a interacção entre os cidadãos entre os dois países".
O EA representa 34 cidades do Norte de Portugal e da Galiza, com um total de cerca de quatro milhões de habitantes.