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Consolidação? “Se o acionista encontrar uma operação com sentido, decidirá”
CEO do BPI afirma que qualquer decisão em relação a aquisições pertence ao acionista. Caixabank afasta o cenário de compra do Novo Banco.
O CEO do BPI sublinha que um eventual interesse em aquisições terá sempre de partir do acionista, o Caixabank.
O grupo espanhol tem afastado o cenário de compra do Novo Banco – voltou a fazê-lo nesta quinta-feira - e o plano estratégico para Portugal aponta para crescimento orgânico.
"Se o acionista encontrar alguma operação que faça sentido, aqui ou onde for, eles tomarão essa decisão, mas não tem sido essa a linha", disse João Pedro Oliveira e Costa.
"Será sempre um movimento do acionista, até porque o BPI não teria capital para um movimento desse nível", explicou, rematando que "o Novo Banco está a montar um IPO. Sendo uma dispersão vamos aguardar por esse momento".
Abordando movimentos de consolidação em geral – e não o caso específico do Novo Banco – o presidente executivo da instituição vincou que o acionista espanhol "está preparado e tem experiência", para operações que são sempre feitas "com racionalidade, para criar valor ao acionista e para que o cliente tenha serviço". "Foi nessa linha que o Caixabank tomou a posição no BPI", recordou, "que é hoje um banco melhor do que era antes do Caixabank".