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Consolidação? “Se o acionista encontrar uma operação com sentido, decidirá”

CEO do BPI afirma que qualquer decisão em relação a aquisições pertence ao acionista. Caixabank afasta o cenário de compra do Novo Banco.

Mariline Alves
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O CEO do BPI sublinha que um eventual interesse em aquisições terá sempre de partir do acionista, o Caixabank.

O grupo espanhol tem afastado o cenário de compra do Novo Banco – voltou a fazê-lo nesta quinta-feira - e o plano estratégico para Portugal aponta para crescimento orgânico.

Questionado sobre o tema na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2024 - lucro consolidado de 588 milhões de euros, dos quais 511 milhões em Portugal – o CEO João Pedro Oliveira e Costa sublinhou que qualquer movimento de consolidação é um assunto do acionista: "Não tenho nenhum mandato para tomar nenhuma opção. O nosso plano estratégico é de crescimento por nós próprios", disse, remetendo qualquer decisão para o Caixabank.

"Se o acionista encontrar alguma operação que faça sentido, aqui ou onde for, eles tomarão essa decisão, mas não tem sido essa a linha", disse João Pedro Oliveira e Costa.

"Será sempre um movimento do acionista, até porque o BPI não teria capital para um movimento desse nível", explicou, rematando que "o Novo Banco está a montar um IPO. Sendo uma dispersão vamos aguardar por esse momento".

Abordando movimentos de consolidação em geral – e não o caso específico do Novo Banco – o presidente executivo da instituição vincou que o acionista espanhol "está preparado e tem experiência", para operações que são sempre feitas "com racionalidade, para criar valor ao acionista e para que o cliente tenha serviço". "Foi nessa linha que o Caixabank tomou a posição no BPI", recordou, "que é hoje um banco melhor do que era antes do Caixabank".

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