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H&M sobe lucros em 33% em 2024 e prepara fecho de 190 lojas em 2025

Cadeia sueca de "fast fashion" vai manter a tendência de fecho de lojas em 2025. Depois de no exercício fiscal ter encerrado 116 em todo o mundo para este pretende fechar 190 lojas, embora também planeia abrir perto de 80.

24 - H&M – Vestuário
Anna Webber
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Os lucros da Hennes and Mauritz (H&M) aumentaram 33% no exercício fiscal de 2024 (terminado em novembro) para 11.584 milhões de coroas suecas (1.010 milhões de euros ao câmbio atual), apesar de uma contração das vendas e de ter ficado aquém das metas de rentabilidade, estando a preparar-se para fechar aproximadamente 190 lojas em todo o mundo.

Em comunicado, publicado esta quinta-feira, a H&M informa que fechou o ano com receitas de 234.478 milhões de coroas suecas (cerca de 20.500 milhões de euros ao câmbio atual), o que traduz uma redução na ordem de 1%, com perto de 30% da faturação a proceder das vendas "online".

Os lucros operacionais cresceram 19% para 17.306 milhões de coroas suecas, com a margem a corresponder a 7,4% refletindo uma melhoria significativa face aos 6,2% do ano anterior, mas longe do que estava planeado, já que a H&M arrancou o ano com a meta de alcançar uma margem de 10%, a qual reviu em baixo no terceiro trimestre.

A 30 de novembro, a H&M contava com 4.253 lojas em todo o mundo, ou seja, menos 116 face ao exercício precedente e este ano a tendência vai manter-se, com a cadeia sueca de "fast fashion" a dar conta de que pretende fechar 190 lojas e abrir 80, o que ainda assim dá um saldo negativo. No sul da Europa, onde se encaixa Portugal contava com 574 lojas, ou seja, menos 34 do que um ano antes, com Espanha a figurar como a mais afetada.

"Depois de rever as prioridades no que diz respeito a coisas que não fortalecem a marca H&M ou contribuem para as vendas a longo prazo de cada marca e rentabilidade, foram identificadas lojas adicionais para consolidação. Para 2025, o plano é abrir cerca de 80 novas lojas, a maioria em mercados em crescimento", refere indicando,  no entanto, que pretende encerrar mais do dobro das aberturas previstas, desta feita em mercados estabelecidos, com a grande parte a dizer respeito à marca Monki que, no final de novembro, tinha meia centena de espaços.

Os resultados foram penalizados pelo desempenho do quarto trimestre, o mais importante de todo o ano, que ficou abaixo do esperado, já que as vendas entre setembro e novembro cresceram apenas 1% penalizadas por uma "Black Friday" tardia (teve lugar a 29 de novembro), o que significa que parte das receitas dessa época, forte para o consumo, vão entrar nas contas do trimestre seguinte, o primeiro de 2025.

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