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Brisa quer atingir 340 pontos de carregamento de elétricos em 2025
Cada sentido da A1 vai ter um total de 100 pontos de carregamento rápido e ultrarrápido e quase 50 serão instalados em cada sentido da A2. Investimento total da Brisa vai chegar aos 90 milhões este ano, parte dos quais para reforçar segurança e reduzir sinistralidade.
A Brisa vai reforçar a oferta de pontos de carregamento de veículos elétricos na sua rede de autoestradas, sendo o objetivo chegar ao fim deste ano com 340 pontos de carregamento rápido e ultrarrápidos, dos quais 100 estarão instalados em cada sentido da A1 e quase 50 em cada sentido da A2, de forma a "assegurar que é possível com um veículo elétrico fazer viagens de longo curso" na sua rede.
Em comunicado, o grupo anunciou que vai investir este ano 90 milhões de euros e parte deste valor será ainda aplicado nas suas autoestradas em tecnologia e na melhoria da mobilidade e da fluidez do tráfego", estando ainda "previstos investimentos relevantes na eletrificação da frota e na adoção de energias renováveis e produção para autoconsumo" e ainda na ampliação da capacidade de parqueamento de viaturas ligeiras nas áreas de serviço.
Na mesma nota, a Brisa diz ainda que vai investir para reforçar a segurança e o conforto de quem viaja, sendo "o objetivo melhorar os indicadores de sinistralidade de 2024, em que o número de vítimas mortais foi o mais reduzido do século".
"O investimento, a realizar nos 1.500 quilómetros de autoestradas geridos pela rede Brisa, vai ser concretizado em obras de manutenção que vão abranger autoestradas em todo o país, com obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos, e na conclusão do processo de renovação das áreas de conforto Colibri, um investimento global que se cifrou em cerca de 30 milhões de euros".
Citado na nota divulgada, Manuel Melo Ramos, administrador executivo do grupo, salientou a "melhoria significativa na sinistralidade grave em 2024, que confirma a evolução que se tem verificado nesta década", sendo que no ano passado "tivemos uma redução de 40% no número de vítimas mortais face a 2023". Também o número de feridos graves desceu de 80 para 64.
"Há uma evolução bastante significativa na nossa rede e são dados muito melhores do que aqueles que se verificaram na rede nacional", acrescentou.
Em 2024 ocorreram 15 mortes nas autoestradas da rede Brisa, o número mais baixo do século, quando em 2019, o ano de referência para esta década, foram registadas 33 vítimas mortais.