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Cofina e Oliveira disputam TV Cabo

A luta pela PT Multimedia acaba de envolver outro grupo de media: depois de Joaquim Oliveira, a Cofina acaba de entrar em campo tendo já ultrapassado a posição de 2% no capital da empresa.

21 de Maio de 2007 às 08:09
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A luta pela PT Multimedia acaba de envolver outro grupo de media: depois de Joaquim Oliveira, a Cofina acaba de entrar em campo tendo já ultrapassado a posição de 2% no capital da empresa.

Paulo Fernandes, presidente do grupo Cofina, já terá ultrapassado a posição de 2% no capital da PT Multimedia (PTM), noticia o Diário Económico citando fonte próxima do processo.

Questionado sobre este assunto, o empresário referiu apenas ao DE que "sempre" manifestou o seu "interesse na PTM", mas a primeira comunicação "será para as autoridades do mercado". Tendo em conta a cotação de sexta-feira, com as acções da PTM fixadas nos 11,98 euros, uma fatia de 2% do capital da empresa está avaliada em cerca de 74 milhões de euros.

O interesse de Paulo Fernandes na PTM não é de hoje. Em Abril, o empresário já tinha emitido um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros por oito anos e meio. E o objectivo era apenas um: "obter meios adicionais para o desenvolvimento da empresa".

O dono da Cofina não está, contudo, sozinho neste ataque à PT Multimedia. Outros grupos de media olham para a PTM com especial atenção, sobretudo Joaquim Oliveira. Aos poucos, o empresário vai reforçando a sua participação na empresa. Foi o que aconteceu agora ao comprar 90% do capital da Gripcom (ex Colaney Investments Limited), ficando com um total de 3,77% do capital da empresa de Granadeiro. Há quem diga que ele "não brinca em serviço" e se, neste momento, já se assume como um ‘partner’ da PTM, tudo aponta que não vá ficar por aqui.

Também Pinto Balsemão, o homem forte da Impresa, apresenta-se como um dos potenciais investidores. Afinal, já tem uma relação de proximidade com a PTM nem que seja a pretexto da SIC Notícias, uma vez que 40% do canal televisivo é controlado pela PTM.

Por último, Miguel Pais do Amaral, enquanto empresário independente, é sempre um jogador a ter em conta. Mesmo depois de ter tido aprovada uma linha de crédito no BCP para comprar acções da PT, nunca chegou a utilizá-la. De facto, a PT veio a revelar-se que não fazia parte das suas prioridades. Mas talvez a PTM possa fazer, uma vez que nunca recusou por completo a hipótese de ter uma posição naquela empresa.

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