Notícia
CMVM recusa concertação anti-CSN
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera não existirem quaisquer indícios de que a Votorantim e a Camargo Corrêa estejam a agir de forma concertada na Cimpor, com o objectivo de impedir o êxito da OPA da CSN.
18 de Fevereiro de 2010 às 00:02
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera não existirem quaisquer indícios de que a Votorantim e a Camargo Corrêa estejam a agir de forma concertada na Cimpor, com o objectivo de impedir o êxito da OPA da CSN.
A entidade de supervisão está atenta às recentes alterações accionistas na cimenteira, mas, até ao momento, não identificou sinais de que os dois grupos brasileiros estejam a agir de forma concertada.
O Negócios sabe que a suspeita de concertação entre a Votorantim e a Camargo tem sido motivo de preocupação por parte da CSN. Para o grupo liderado por Benjamin Steinbruch, o facto de as duas maiores cimenteiras do Brasil terem adquirido posições relevantes na Cimpor não é uma mera coincidência. É antes uma iniciativa conjunta destinada a impedir a entrada da CSN no mercado brasileiro dos cimentos, que promete florescer nos próximos anos, com a construção de infra-estruturas necessárias à organização do Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos no Brasil.
O Negócios sabe que a suspeita de concertação entre a Votorantim e a Camargo tem sido motivo de preocupação por parte da CSN. Para o grupo liderado por Benjamin Steinbruch, o facto de as duas maiores cimenteiras do Brasil terem adquirido posições relevantes na Cimpor não é uma mera coincidência. É antes uma iniciativa conjunta destinada a impedir a entrada da CSN no mercado brasileiro dos cimentos, que promete florescer nos próximos anos, com a construção de infra-estruturas necessárias à organização do Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos no Brasil.