Notícia
Cientista suíço ganha título do maior empreendedor mundial
O empresário suíço Jean-Paul Clozel, fundador da biotecnológica Actelion Pharmaceuticals, foi o grande vencedor da edição deste ano do prémio World Entrepreneur of the Year, promovido pela Ernst & Young.
02 de Junho de 2008 às 10:14
O empresário suíço Jean-Paul Clozel, fundador da biotecnológica Actelion Pharmaceuticals, foi o grande vencedor da edição deste ano do prémio World Entrepreneur of the Year, promovido pela Ernst & Young.
Em concurso, estiveram empreendedores de 49 países, entre os quais marcaram presença os portugueses Carlos e Jorge Martins, fundadores da Martifer.
Na cerimónia de entrega dos prémios, que se realizou na noite de sábado em Monte Carlo, no Mónaco, a grande distinção acabou por ser entregue ao empresário suíço que tem dedicado os últimos anos a desenvolver e comercializar fármacos moleculares para o tratamento de doenças pulmonares.
"A Actelion combina o espírito extremamente bem sucedido de uma companhia jovem com as qualidades exigidas a uma grande empresa farmacêutica. A par da pesquisa e do desenvolvimento de novos fármacos, a Actelion tem uma contribuição efectiva para a sensibilização das doenças na sua área de tratamento. Milhares de pacientes em todo o mundo beneficiaram já do resultado da sua actividade, incluindo alguns que haviam sido mal diagnosticados mas que agora têm possibilidade de receber tratamento adequado", resumiu o painel do júri internacional, no qual se sentou Belmiro de Azevedo, vencedor da primeira edição nacional do prémio.
Cardiologista de formação, com estudos complementares em farmacologia e psicologia, Jean- Paul Clozel Iniciou a sua carreira como clínico, tendo depois enveredado pela pesquisa aplicada. Depois de mais de uma década a trabalhar ao serviço da gigante Roche, decidiu empreender por conta própria. Em conjunto com a mulher e dois colegas, fundou a Actelion em 1997.
Uma década depois, a empresa está hoje em mais de 20 países, num total de 1600 funcionários. No último ano, a Actelion foi responsável por vendas superiores a 800 milhões de euros.
A história de Jean-Paul Clozel é a de um empresário que subiu a pulso na vida, com apenas um punhado de tostões no bolso. No entanto, como salientou o júri, distingue-se pela sua capacidade de enfrentar o risco, trocando uma carreira de sucesso numa empresa consolidada por um projecto próprio num sector extremamente competitivo.
E distingue-se também. E pela visão e paixão com que se decidiu a construir a Actelion que, em apenas 10 anos, se traduz num valor bolsista de 3,8 mil milhões de euros.
Aquele que é hoje considerado um dos grandes empresários mundial na área da biotecnologia, sucede assim a Guy Laliberté, fundador do Cirque du Solei que foi o vencedor da edição de 2007 do World Entrepreneur of the Year, prémio que visa distinguir e encorajar ideias empreendedoras assentes na criação de valor, monetário e social.
* A jornalista viajou para o Mónaco a convite da Ernst & Young
Em concurso, estiveram empreendedores de 49 países, entre os quais marcaram presença os portugueses Carlos e Jorge Martins, fundadores da Martifer.
"A Actelion combina o espírito extremamente bem sucedido de uma companhia jovem com as qualidades exigidas a uma grande empresa farmacêutica. A par da pesquisa e do desenvolvimento de novos fármacos, a Actelion tem uma contribuição efectiva para a sensibilização das doenças na sua área de tratamento. Milhares de pacientes em todo o mundo beneficiaram já do resultado da sua actividade, incluindo alguns que haviam sido mal diagnosticados mas que agora têm possibilidade de receber tratamento adequado", resumiu o painel do júri internacional, no qual se sentou Belmiro de Azevedo, vencedor da primeira edição nacional do prémio.
Cardiologista de formação, com estudos complementares em farmacologia e psicologia, Jean- Paul Clozel Iniciou a sua carreira como clínico, tendo depois enveredado pela pesquisa aplicada. Depois de mais de uma década a trabalhar ao serviço da gigante Roche, decidiu empreender por conta própria. Em conjunto com a mulher e dois colegas, fundou a Actelion em 1997.
Uma década depois, a empresa está hoje em mais de 20 países, num total de 1600 funcionários. No último ano, a Actelion foi responsável por vendas superiores a 800 milhões de euros.
A história de Jean-Paul Clozel é a de um empresário que subiu a pulso na vida, com apenas um punhado de tostões no bolso. No entanto, como salientou o júri, distingue-se pela sua capacidade de enfrentar o risco, trocando uma carreira de sucesso numa empresa consolidada por um projecto próprio num sector extremamente competitivo.
E distingue-se também. E pela visão e paixão com que se decidiu a construir a Actelion que, em apenas 10 anos, se traduz num valor bolsista de 3,8 mil milhões de euros.
Aquele que é hoje considerado um dos grandes empresários mundial na área da biotecnologia, sucede assim a Guy Laliberté, fundador do Cirque du Solei que foi o vencedor da edição de 2007 do World Entrepreneur of the Year, prémio que visa distinguir e encorajar ideias empreendedoras assentes na criação de valor, monetário e social.
* A jornalista viajou para o Mónaco a convite da Ernst & Young
