A Energias de Portugal (EDP) informou hoje o regulador do mercado de que a Caixa Geral de Depósitos assumiu a imputação de uma participação qualificada no capital da eléctrica, detendo mais de 5% dos direitos de voto na empresa liderada por António Mexia.

Em "cumprimento do disposto no artigo 16º do Código dos Valores Mobiliários, a Caixa Geral de Depósitos passou a deter, em 27 de Dezembro de 2006, directa e indirectamente, 182.843.423 acções da EDP, correspondentes a 5,0005% do capital social da eléctrica.

No comunicado, a EDP acrescenta que dado que "detém, actualmente, 7.084.793 acções próprias", a participação da CGD corresponde a 5,0102% dos direitos de voto na empresa.

A participação qualificada da CGD na EDP corresponde a 4,7906% do capital social e a 4,7999% dos direitos de voto detidos pelo banco estatal de forma directa na empresa.

Os restantes 0,1608% do capital social e 0,1611% dos direitos de voto detido pela CGD na EDP são controlados pelo banco de forma indirecta, através da Caixa Seguros, companhia por si detida a 100% e que controla as posições da Companhia de Seguros

Fidelidade – Mundial (que controla a Via Directa) e da Cares na totalidade, e 70% da Império Bonança.

Na participação indirecta da CGD na EDP está também incluída a posição da "carteira do Fundo de Pensões da CGD, gerida pela CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões", na empresa liderada por António Mexia.

Na sessão de hoje, a última deste ano, as acções da Energias de Portugal avançaram 1,05% para os 3,84 euros, acumulando um ganho de 47,69% em 2006.