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CEO da Sonae: “Ninguém precisa de seis garrafas de óleo em cada ida ao supermercado"

Cláudia Azevedo garante que não faltam produtos nas prateleiras, e não antevê que isso vá acontecer. CEO da Sonae afasta racionamentos no retalho alimentar.

Cláudia Azevedo, CEO da Sonae. Paulo Duarte
17 de Março de 2022 às 13:15
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"Nestes dois últimos anos de pandemia ganhamos um músculo de flexibilidade e criatividade. Passamos dois anos, sobretudo na MC [Continente], em que nos perguntávamos, todos os dias, se iria faltar produtos - se não comprávamos num sítio, íamos comprar a outros. Soubemos sempre dar resposta. E assim vamos continuar a fazer", garantiu a CEO da Sonae, quando questionada pelos jornalistas sobre a existência de racionamentos no retalho alimentar.

"Não faltam produtos nas prateleiras, nem antevemos que vá haver falta", afiançou Cláudia Azevedo, que falava esta quinta-feira, 17 de março, na conferência de imprensa de apresentação de contas de 2021 da Sonae, na sede do grupo, na Maia.

Questionada sobre o racionamento de óleo de girassol, respondeu: "Não chamaria a isso racionamentos. Temos muito óleo alimentar nos armazéns. Diria que é mais moldar a procura, porque não tem faltado. Ninguém precisa de seis garrafas de cada vez que vai ao supermercado", atirou a CEO da Sonae, que se apresentou vestida com as cores da Ucrânia, de onde Portugal importa uma grande parte deste óleo.

Quanto à repercussão dos aumentos dos custos das matérias-primas e da energia, Cláudia Azevedo prometeu que vai "lutar" para que o Continente "continue a ser a cadeia mais barata em Portugal", pelo que "não vão faltar as promoções" nas lojas do grupo este ano.

E assegurou que, em matéria de subida dos preços, "não pode passar tudo para o consumidor".

O lucro da Sonae foi de 268 milhões de euros em 2021, contra 71 milhões em 2020 – o melhor resultado dos últimos oito anos, o sendo que a Maxmat na MC e a Bizdirect na Bright Pixel foram classificadas como detidas para venda, tendo todos os períodos de 2020 e 2021 sido reexpressos para as incluir como operações descontinuadas.

O grupo salienta que os lucros do ano passado superaram os valores de 2020 e 2019.

Já o volume de negócios consolidado ascendeu a 7.023 milhões de euros, o que constituiu um valor recorde e um aumento de 5,3% face ao ano de 2020.
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