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Centros comerciais querem benefícios fiscais em caso de novo confinamento

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) apela ao Governo para que não encerre estes espaços, caso venha a ser decretado novo confinamento.

11 de Janeiro de 2021 às 13:59
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A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) apela ao Governo para que, nas medidas a anunciar esta semana na sequência do agravamento da crise pandémica, "não esteja a obrigatoriedade de encerramento da quase totalidade das atividades nos centros comerciais". 

Caso essa seja a opção do Executivo liderado por António Costa, à semelhança do que aconteceu no confinamento que teve início em março do ano passado, a associação pede medidas compensatórias, na forma de "benefícios fiscais correspondentes aos prejuízos registados por estas empresas". 

Em comunicado enviado esta segunda-feira, a APCC sublinha "que desde o início da pandemia nunca foi detetado nenhum surto com origem nos Centros Comerciais, fruto das medidas e controlos implementados desde sempre, e cumpridos rigorosamente".

Nesse sentido, a associação liderada por António Sampaio de Mattos pretende que o possível agravamento das restrições, que deverá ser comunicado pelo primeiro-ministro esta quarta-feira, não implique o encerramento destes espaços. A APCC quer ainda "a manutenção de horários alargados, por forma a evitar aglomerações desnecessárias em determinados dias e horas", refere o presidente António Sampaio de Mattos.

A APCC refere que nos últimos meses, "no contexto da pandemia, o sector já despendeu mais de 600 milhões de euros no apoio aos lojistas", nomeadamente no valor das rendas. No ano passado, os lojistas estiveram isentos do pagamento da componente fixa das rendas, sendo devida apenas a parte variável. 

"Caso o Governo opte por decretar medidas restritivas aos Centros Comerciais", a APCC defende que "sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e Centros Comerciais por parte do Estado", uma vez que os centros "também sofrem os efeitos económicos da crise pandémica" e, por isso, "não podem continuar a fazê-lo.

 

A associação admite que um cenário de novo confinamento coloca "as empresas proprietárias dos Centros Comerciais numa difícil situação financeira", que poderá conduzir ao "encerramento de alguns destes espaços comerciais, com as dramáticas consequências que isso acarretará para os níveis de empregabilidade". 

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