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Carlos Tavares defende regulação das práticas de "remuneração de efeitos perversos"

É preciso recuperar a confiança, transparência e a defesa dos interesses dos clientes do sector bancário. E para tal, entre outras medidas, o presidente da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), voltou ontem a defender a eliminação de "práticas de remuneração de efeitos perversos". Mesmo que à força de mais regulação.

29 de Janeiro de 2009 às 00:01
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É preciso recuperar a confiança, transparência e a defesa dos interesses dos clientes do sector bancário. E para tal, entre outras medidas, o presidente da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), voltou ontem a defender a eliminação de "práticas de remuneração de efeitos perversos". Mesmo que à força de mais regulação.

Carlos Tavares, que compareceu na Comissão Parlamentar de Economia e Finanças para falar sobre as repercussões da crise no sistema financeiro nacional, retomou assim um discurso do qual tem sido um dos grandes defensores.

A par dos estudos e levantamentos que a CMVM tem feito para apurar os valores pagos pelas empresas cotadas aos seus órgãos máximos de gestão, o presidente da entidade reguladora não tem poupado esforços em fazer passar publicamente a mensagem de que está preocupado com as práticas de remuneração nas instituições financeiras portuguesas.

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