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CAEM espera que painel da Gfk estabilize dentro de dois meses

A Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM) espera que o painel de audiências da Gfk esteja estabilizado dentro de dois meses, reconhecendo que ainda existem ajuste a fazer ao novo sistema.

09 de Março de 2012 às 15:44
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"Estamos conscientes que o painel vai melhorar e que precisa de melhorar", afirmou Luís Marques, presidente da CAEM, acrescentando "que, num prazo relativamente curto, a expectativa é que a situação esteja estável".

Na conferência de imprensa, que se realizou depois de a RTP se queixar da qualidade dos dados fornecidos pela Gfk ao mercado, Luís Marques disse ainda que, entre Janeiro e Fevereiro (altura em que a Marktest ainda esteve a prestar o serviço), houve 53 situações em que alguns canais tiveram uma audiência de zero espectadores.

Luís Marques respondia assim às críticas lançadas pela RTP durante esta semana à Gfk, por a empresa de estudos de audiências ter apresentado dados com zero espectadores da RTP durante um período da tarde. Fernando Cruz, director-executivo da CAEM, justificou esta situação com o facto de ter havido uma falha de transmissão do sinal por satélite - a forma que garante melhor captação de som para o sistema de áudio matching, o utilizado pela Gfk.

O presidente da CAEM referiu ainda que os dados agora conhecidos não "são diferentes" dos existentes em Fevereiro, estando todos os operadores [RTP, SIC, TVI, Zon e PT] as par dos valores da CAEM.

Na fase anterior à escolha da Gfk, o mercado chegou a dividir-se entre as propostas da Gfk e da Marktest. A Gfk apresentou um preço relativamente mais baixo, mas, entre quatro concorrentes, foi a empresa com a classificação mais baixa na componente técnica. Foi este aspecto que criou reservas em várias agências de meios e até nos operadores de televisão relativamente à proposta da Gfk.

Eduardo Branco, representante dos anunciantes na CAEM, garantiu que a diferença entre as propostas da Marktest e da Gfk foi apenas de 0,6 pontos percentuais. "Dá um empate técnico. A CTC encontrou depois deficiências à proposta que ficou melhor posicionada em termos técnicos. Isto é muito relevante", afirmou Eduardo Branco.
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