Notícia
Cabelte deixa cair projecto de investimento na ex-Qimonda
O projecto surgiu com estrondo no Verão passado, mas eclipsou-se no Inverno. Onde pára a proposta da Cabelte de construir quatro fábricas em Vila do Conde, no perímetro industrial da ex-Qimonda, num investimento estimado em 80 milhões de euros e que iria criar cerca de 350 postos de trabalho?
O projecto surgiu com estrondo no Verão passado, mas eclipsou-se no Inverno. Onde pára a proposta da Cabelte de construir quatro fábricas em Vila do Conde, no perímetro industrial da ex-Qimonda, num investimento estimado em 80 milhões de euros e que iria criar cerca de 350 postos de trabalho?
"O nosso projecto era brilhante para o País, mas não foi possível porque não houve entendimento", responde Tiago Neiva de Oliveira, presidente do grupo Cabelte.
O empresário não quer atribuir culpas pelo sucedido, mas acaba por admitir que a falta de garantia de tomada de produção por parte da REN e da EDP foi determinante para este desfecho. "O 'negócio' Qimonda surgiu com um primeiro objectivo de salvar postos de trabalho e foi por nós analisado numa óptica de antecipação [do investimento], sendo que, para isso, tinha de haver o conforto de aquisições da EDP e REN", alega o accionista maioritário da Cabelte.
"O nosso projecto era brilhante para o País, mas não foi possível porque não houve entendimento", responde Tiago Neiva de Oliveira, presidente do grupo Cabelte.