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British Telecom elogia “reforma” das telecomunicações

Ao contrário da generalidade dos operadores incumbentes da Europa, a British Telecom está a favor da proposta de Viviane Reding, comissária europeia da Sociedade de Informação, que visa reformar as telecomunicações europeias.

19 de Novembro de 2007 às 15:15
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Ao contrário da generalidade dos operadores incumbentes da Europa, a British Telecom está a favor da proposta de Viviane Reding, comissária europeia da Sociedade de Informação, que visa reformar as telecomunicações europeias.

"Ver todos os outros [incumbentes] a reclamar foi um grande indicador que ela [Viviane Reding] está a fazer as coisas acertadas", referiu Ben Verwaayen, "Chief Executive Office" (CEO) da maior operadora britânica de rede fixa.

O responsável referia-se às declarações dos representantes da Deutsche Telekom, Telefónica, Portugal Telecom e a Telekom Áustria que estiveram na semana passada em Barcelona, numa conferência sobre telecomunicações promovida pela Morgan Stanley.

"Ela tem uma missão... e se há algo melhor que o actual, então vamos fazê-lo" concluiu Verwaayen, citado pela Reuters.

A "reforma Reding" para as telecomunicações prevê a criação de um regulador europeu para o sector e ainda a possibilidade de se avançar com a separação funcional dos negócios das operadoras incumbentes em alguns países da União Europeia, à imagem do que já sucedeu precisamente com a British Telecom.

"A grande vantagem é a criação de um terreno de jogo igual para toda a Europa", disse o CEO da BT, que lembrou que apesar do "árduo trabalho" que foi a separação dos seus negócios, "uma fez feita, foi positiva", já que, como salientou, os accionistas da operadora só têm beneficiado com este "remédio" de promoção da concorrência.

"Somos mais eficientes enquanto ‘Openreach’ [nome da empresa autónoma de gestão da rede da BT], temos melhor controlo dos nossos serviços, criamos mais produtos... mas talvez haja algo que não estejamos a ver".

Sobre a criação de um regulador único europeu, o responsável da British alinhou num discurso mais preventivo, sugerindo que não se deve ambicionar a criação de uma "média regulatória" na UE.

No seu entender, a criação de tal "média" acarreta o risco de alguns dos reguladores mais avançados na UE serem obrigados a abdicar de alguns das suas melhores práticas.

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