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Brisa emite obrigações no montante de 600 milhões de euros (act.)

A Brisa anunciou hoje o lançamento de um empréstimo obrigacionista no montante de até 600 milhões de euros (120 milhões de contos), anunciou a concessionária de auto-estradas em comunicado.

21 de Novembro de 2001 às 15:50
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(actualiza com novas informações)

A Brisa anunciou hoje o lançamento de um empréstimo obrigacionista no montante de até 600 milhões de euros (120 milhões de contos), anunciou a concessionária de auto-estradas em comunicado.

A Schroders Salomon Smith Barney será o «joint leader» do consórcio mandatado para liderar esta emissão, que será composto ainda pelo Banco Comercial Português de Investimento e o UBS Warburg.

«O settlement da emissão será precedido de um roadshow europeu, de acordo com as condições de mercado», refere a mesma fonte.

A Brisa [BRISA], que tem um «rating» da Moody"s de AA- da Standard & Poors, ambos com «stable outlook», não divulgou qual o objectivo desta emissão, que corresponde ao limite máximo permitido pelos estatutos da concessionária.

A última assembleia geral (AG) da Brisa, realizada a 10 de Setembro, votou favoravelmente a alteração do valor máximo de obrigações a emitir pela empresa, que passou dos anteriores 200 milhões de euros (40 milhões de contos) para os 600 milhões de euros (120 milhões de contos).

Na proposta apresentada aos accionistas, a administração da empresa justificou esta alteração pelas «necessidades de cobertura financeira dos investimentos em curso», tendo posteriormente Van Hoof Ribeiro, presidente da Brisa, destacado os projectos no Brasil, devido «ao enorme potencial de concessões de auto-estradas» naquele país.

A Brisa detém uma participação de 20% no capital da brasileira Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que pretende participar nos concursos de sete concessões no Brasil.

Na mesma altura, o presidente da Brisa sublinhou que a emissão de novas obrigações teria também o propósito refinanciar a dívida da empresa, substituindo os actuais débitos por «obrigações por uma taxa de juro mais favorável».

Nos primeiros nove meses do ano, a Brisa investiu 314 milhões de euros (62,95 milhões de contos) no seu «core-business», o que representa um aumento de 145%, devido à construção de novos lanços de auto-estradas, cujos investimentos ascenderam a 293,7 milhões de euros (58,88 milhões de contos), mais 185% que no período homólogo.

As acções da Brisa seguiam a ganhar 0,74% para os 9,57 euros (1.919 escudos).

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