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Brisa e Mota-Engil disputam concessão da Grande Lisboa
Brisa e Mota-Engil lideram os agrupamentos que vão disputar a vitória no concurso para a concessão da Grande Lisboa, no que será mais um combate entre os dois maiores operadores do mercado nacional de auto-estradas.
Brisa e Mota-Engil lideram os agrupamentos que vão disputar a vitória no concurso para a concessão da Grande Lisboa, no que será mais um combate entre os dois maiores operadores do mercado nacional de auto-estradas.
O Jornal de Negócios apurou que o Ministério das Obras Públicas aprovou que os consórcios AEGL – Auto-estradas da Grande Lisboa, liderado pela Brisa, e Lusolisboa, liderado pela Mota-Engil passem à fase de "short list" para discutir a vitória neste concurso, ficando assim afastada a outra concorrente a esta concessão, a espanhola Ferrovial.
Um comunicado do Ministério confirma a noticia avançada na edição de hoje do Jornal de Negócios.
O concurso que foi relançado em Novembro de 2003, depois de um primeiro concurso ter sido anulado, entrou em fase de abertura de propostas em Março de 2004. Devido às diversas mudanças ministeriais e governativas, o processo arrastou-se e só agora se entra em fase de "short list". O Ministério das Obras Públicas pretende que adjudicação desta concessão seja efectuada no primeiro trimestre de 2006.
A partir de agora, entra-se na fase de discussão final de argumentos de prazos e financeiros entre os dois consórcios. A concessão da Grande Lisboa, por 30 anos, é uma auto-estrada em regime de portagens reais, com cerca de 89 quilómetros de extensão, dos quais 21 serão para construir. Os restantes 68 necessitam de grandes obras de reparação, reformulação e beneficiação.
Foi pensada com o duplo objectivo de completar a malha viária de alta capacidade na Área Metropolitana Norte de Lisboa e, simultaneamente, de melhorar o nível de serviço das auto-estradas não concessionadas contíguas ao IC 16 e IC 30. A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre de 2008.