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Biofarmacêutica portuguesa GenIbet comprada pela sueca Recipharm

A GenIbet foi criada em 2006 e é um caso de sucesso entre as startups portuguesas. A biofarmacêutica nacional participou na investigação e produção da vacina contra a febre tifóide e também na investigação que resultou na vacina produzida pela Moderna contra a covid-19.

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01 de Fevereiro de 2022 às 15:27
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A biofarmacêutica portuguesa GenIbet foi comprada pela multinacional farmacêutica Recipharm.


Até agora, o capital da GenIbet, estava distribuído entre a iBet (49,66%), a Medinfar (25,30%), a Nutrinveste (12,88%) e a Pentafar (11,15%). Com esta transação a sueca Recipharm passa a controlar a totalidade da empresa portuguesa.


A Genlbet nasceu em 2006 e é um caso de sucesso que resulta de uma start-up portuguesa, criada por iniciativa do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBet). É a primeira biofarmacêutica na península ibérica a receber a certificação GMP, atribuída pelo Infarmed em 2009.

Ganhou destaque ao participar no desenvolvimento e produção do projeto da vacina contra a febre tifóide em parceria com a GSK Institute for Global Health, tendo a vacina sido aprovada e introduzida no mercado indiano em 2020. Forneceu também os lotes iniciais de RNA mensageiro usados pela Moderna nos ensaios clínicos de várias vacinas. A investigação conduzida pela GenIbet contribuiu para o desenvolvimento da tecnologia mRNA utilizada com no combate à pandemia.


Já a sueca Recipharm – que está presente em França, Alemanha, Índia, Israel, Itália, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos - fornece serviços de desenvolvimento e produção de medicamentos para as indústrias farmacêutica e de biotecnologia, empregando cerca de nove mil funcionários, que produzem centenas de produtos diferentes para várias empresas farmacêuticas.

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