Os directores de Recursos Humanos e Financeiros portugueses consideram a implementação de planos de benefícios flexíveis uma solução para aumentar a motivação e o desempenho dos colaboradores.

Esta é a principal conclusão de um estudo conduzido pela Watson Wyatt em Portugal, tornado público esta tarde, através de comunicado.

Segundo os resultados do inquérito, 94% das empresas considera estes planos importantes para aumentar os níveis de atracção, retenção e motivação.

Mais: 90% dos inquiridos defende os méritos da adequação dos benefícios às necessidades individuais de cada colaborador, enquanto 87% realça a contribuição que este tipo de de plano pode ter na valorização dos vários benefícios dos colaboradores.

Três em cada quatro inquiridos salientam como virtude destes planos a partilha de responsabilidade entre empresa e colaborador, além de que 65% refere a possibilidade de introduzir novos benefícios, mais valorizados, sem aumentar ou mesmo reduzindo os custos associados, discrimina o comunicado.

Entre os colaboradores com 30 anos, a maioria selecciona a viatura como o benefício que prefere (80%), seguido de incentivos à formação (70%), apoio à frequência de ginásios (62%), financiamento de creches e infantários (57%) e planos de saúde complementares (43%)

Já para os colaboradores com 50 anos, as preferências vão para um plano de pensões complementar (99%), plano de saúde complementar (96%), seguro de vida (76%), viatura (47%) e ainda políticas de trabalho parcial (27%).

Este inquérito da Watson Wyatt foi realizado junto de 65 empresas nacionais e multinacionais presentes em Portugal.