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BCP não vai propor remédios à AdC

O Banco Comercial Português (BCP) não vai avançar com qualquer proposta de remédios à Autoridade da Concorrência (AdC) que permitam a aprovação de uma fusão do banco com o BPI, ficando a aguardar as exigências que vierem a ser impostas pelo regulador.

25 de Julho de 2006 às 19:23
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O Banco Comercial Português (BCP) não vai avançar com qualquer proposta de remédios à Autoridade da Concorrência (AdC) que permitam a aprovação de uma fusão do banco com o BPI, ficando a aguardar as exigências que vierem a ser impostas pelo regulador.

O esclarecimento foi dado hoje por Paulo Teixeira Pinto durante a conferência de apresentação dos resultados do primeiro semestre do grupo.

O presidente do BCP explicou que o banco não considera existir «nenhum risco» de abuso de posição dominante nos 16 mercados identificados pelo regulador da concorrência. Até porque, lembrou o responsável, estes são segmentos onde só «potencialmente» poderão ser encontrados problemas. «Investigação aprofundada não é sinónimo de remédios», salientou Teixeira Pinto.

O BCP considera que «não há nenhum mercado onde haja problemas de concorrência» e que foi essa convicção que esteve subjacente à oferta. «A Autoridade da Concorrência depois nos dirá se e o que é preciso fazer», referiu o presidente do BCP, deixando claro que o banco respeitará a posição do regulador. E «tudo o que não desvirtue o racional estratégico será visto com a maior abertura e o maior cuidado», acrescentou o responsável.

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