Notícia
Banif com prejuízos de 124,6 milhões no primeiro semestre
O Banif registou prejuízos de 124,6 milhões de euros durante os primeiros seis meses do ano.
Os resultados do banco liderado por Jorge Tomé (na foto) foram de 124,6 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que compara com o lucro de 8,5 milhões registados em igual período do ano passado, de acordo com um comunicado emitido pelo banco para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na sexta-feira à noite. A margem financeira do Banif diminuiu 39% para 90,1 milhões de euros, enquanto o produto bancário diminuiu para metade face ao primeiro semestre do ano passado, passando de 277,3 milhões para 131,0 milhões.
As provisões e imparidades cresceram de 80,8 milhões de euros para 110,8 milhões, adianta a mesma fonte. “Atendendo à actual conjuntura económica, o Grupo manteve uma política prudente e conservadora no que respeita à avaliação da imparidade da carteira de crédito”, explica o banco em comunicado.
“O crédito bruto concedido a clientes atingiu 11.497,7 milhões de euros a 30 de Junho de 2012, diminuindo cerca de 3,8% em comparação com o 1º semestre 2011 e que se justifica no enquadramento do processo de desalanvacagem estabelecido no âmbito do PAEF. De salientar que, o segmento de empresas na carteira de crédito foi o que registou a menor descida em termos homólogos (-3%).”
“Os recursos de clientes (depósitos), registaram um ligeiro crescimento de 0,8%, em comparação com o final do exercício de 2011. Os recursos de clientes, em 30 de Junho de 2012, totalizavam 8.097,4 milhões de euros”, acrescenta a mesma fonte.
Após esta evolução da concessão de crédito e dos depósitos, o Banif conseguiu reduzir o rácio de transformação de 138,7% no final do ano passado para 131,7% no período em análise. Os bancos têm de reduzir este rácio para 120%, de acordo com o acordo com a troika.
O Banif adianta que a dependência do banco do Banco Central Europeu (BCE) ascendeu, durante o primeiro semestre, a 2,9 mil milhões de euros.
O banco acrescenta ainda que, “com o objectivo de assegurar o reforço dos níveis de solvabilidade, o Banif – Grupo Financeiro, já submeteu ao Banco de Portugal o Plano de Recapitalização que será objecto de análise/discussão com as autoridades nacionais.” A instituição não revelou qual o nível do Tier 1, rácio de capital que tinha como meta atingir os 9% no final do primeiro semestre, de acordo com as metas da EBA e terá de estar nos 10% no final deste ano, segundo as regras do Banco de Portugal. Ao contrário da maior parte das instituições portuguesas, o Banif ainda não implementou um programa de recapitalização.
As provisões e imparidades cresceram de 80,8 milhões de euros para 110,8 milhões, adianta a mesma fonte. “Atendendo à actual conjuntura económica, o Grupo manteve uma política prudente e conservadora no que respeita à avaliação da imparidade da carteira de crédito”, explica o banco em comunicado.
“Os recursos de clientes (depósitos), registaram um ligeiro crescimento de 0,8%, em comparação com o final do exercício de 2011. Os recursos de clientes, em 30 de Junho de 2012, totalizavam 8.097,4 milhões de euros”, acrescenta a mesma fonte.
Após esta evolução da concessão de crédito e dos depósitos, o Banif conseguiu reduzir o rácio de transformação de 138,7% no final do ano passado para 131,7% no período em análise. Os bancos têm de reduzir este rácio para 120%, de acordo com o acordo com a troika.
O Banif adianta que a dependência do banco do Banco Central Europeu (BCE) ascendeu, durante o primeiro semestre, a 2,9 mil milhões de euros.
O banco acrescenta ainda que, “com o objectivo de assegurar o reforço dos níveis de solvabilidade, o Banif – Grupo Financeiro, já submeteu ao Banco de Portugal o Plano de Recapitalização que será objecto de análise/discussão com as autoridades nacionais.” A instituição não revelou qual o nível do Tier 1, rácio de capital que tinha como meta atingir os 9% no final do primeiro semestre, de acordo com as metas da EBA e terá de estar nos 10% no final deste ano, segundo as regras do Banco de Portugal. Ao contrário da maior parte das instituições portuguesas, o Banif ainda não implementou um programa de recapitalização.