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Banco do Fomento quer apoiar capitalização das empresas com dinheiros do QCA

O presidente da Instituição Financeira de Desenvolvimento, José Fernando Figueiredo, disse esta quinta-feira que o grande objectivo daquela sociedade financeira é apoiar a capitalização das empresas com os 1.500 milhões de euros de instrumentos financeiros do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA).

12 de Fevereiro de 2015 às 21:35
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Fernando Figueiredo admitiu que se o vulgarmente designado Banco do Fomento falhar o objectivo, irá considerar isso como "um insucesso" da sua presença na instituição.

 

"Há uma preocupação muito grande, não tanto nos instrumentos dívida (...), mas fundamentalmente na área da capitalização, nas soluções que não passem pelo instrumento clássico de capital de risco que é útil e importante mas é muito pequeno em escala. Acho que é aí que vamos fazer a diferença", disse durante as Jornadas Millennium Empresas, a decorrer no Porto, num painel dedicado aos "Desafios de financiamento e internacionalização das empresas portuguesas".

 

"E se o conseguirmos fazer, isso (...) vai justificar a criação desta instituição", acrescentou o presidente executivo da Instituição Financeira de Desenvolvimento, para quem "essa é a grande expectativa".

 

José Fernando Figueiredo sublinhou que a instituição a que preside ainda "não é um banco", mas talvez consiga "chegar lá se se justificar", sendo agora uma "sociedade financeira que tem como principal objectivo fazer uma articulação daquilo que já existe hoje a funcionar" e potenciar "a utilização de uma parte dos montantes do quadro comunitário, nomeadamente naquilo que se chamam os instrumentos financeiros".

 

"Aí temos 1.500 milhões de euros, a verba que tem sido anunciada está correta, é mesmo essa, no orçamento do programa Portugal 2020 estão 1.500 milhões de euros de capital para esses instrumentos", garantiu.

 

O responsável referiu que "os novos fundos comunitários estão ainda dependentes do fecho do estudo ex-ante de Portugal com Bruxelas, e espera-se que seja entre Março e Abril", esperando que "lá para o final do semestre haja luz verde" para usar os instrumentos financeiros e "seja possível fazer chegar dinheiro novo" às empresas.

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