Notícia
Banca europeia dispara com queda dos juros da dívida
Acções da banca europeia estão a disparar, depois de ter sido clarificado o quadro futuro ao nível da regulação dos mercados de crédito. A banca espanhola está em destaque no dia em que se soube que a sua exposição ao BCE diminuiu 30,5% num mês.
O índice europeu Stoxx para a banca, que agrega 53 bancos europeus, está a subir mais de 1%, com algumas acções a registar ganhos muito acentuados.
A banca europeia está a registar subidas expressivas a beneficiar da clarificação de que um futuro mecanismo de estabilização do euro, que poderá requerer que os investidores participem nos custos de um resgate a uma economia, não será aplicado à dívida que já se encontra no mercado. A ser aplicada incidirá apenas sobre a dívida que será emitida no futuro.
Esta clarificação acalmou os ânimos dos investidores e isso reflectiu-se na negociação dos juros da dívida pública de países periféricos europeus, como Portugal e Espanha.
O banco que mais sobe entre os 53 bancos que compõem o Stoxx para a banca é o espanhol Banco Popular, ao avançar mais de 7% para 4,49 euros, seguido pelo Banco Valência, que valoriza 5,08% para 3,72 euros. A terceira acção que mais sobe é do Bank Ireland, com um ganho superior a 6,5% para 0,41 euros.
A subida expressiva da banca espanhola está relacionada, não só com a descida dos juros da dívida pública, mas também com o facto do Banco de Espanha ter divulgado os números referentes aos empréstimos dos bancos espanhóis junto do Banco Central Europeu (BCE).
Entre Setembro e Outubro, as instituições financeiras espanholas conseguiram diminuir em quase 30 mil milhões de euros o saldo dos empréstimos junto da autoridade monetária. A banca espanhola tinha, em Outubro, 67,9 mil milhões de euros em financiamentos feitos juntos da autoridade monetária, o que compara com 97,7 mil milhões de euros observados em Setembro.
Banca portuguesa também alivia de quedas recentes
A banca nacional também está a recuperar parte das perdas acumuladas nos últimos tempos devido à subida da dívida pública nacional.
O BCP avança 2,11% para 0,63 euros, o BES cresce 1,95% para 3,338 euros e o BPI valoriza 1,28% para 1,501 euros.
Apesar desta subida, os três maiores bancos da bolsa nacional continuam a acumular quedas superiores a 25% desde o início do ano.
A penalizar a negociação da banca tem estado a subida dos juros da dívida, uma evolução que afectará o custo dos financiamentos da própria banca nos mercados internacionais.
A banca europeia está a registar subidas expressivas a beneficiar da clarificação de que um futuro mecanismo de estabilização do euro, que poderá requerer que os investidores participem nos custos de um resgate a uma economia, não será aplicado à dívida que já se encontra no mercado. A ser aplicada incidirá apenas sobre a dívida que será emitida no futuro.
O banco que mais sobe entre os 53 bancos que compõem o Stoxx para a banca é o espanhol Banco Popular, ao avançar mais de 7% para 4,49 euros, seguido pelo Banco Valência, que valoriza 5,08% para 3,72 euros. A terceira acção que mais sobe é do Bank Ireland, com um ganho superior a 6,5% para 0,41 euros.
A subida expressiva da banca espanhola está relacionada, não só com a descida dos juros da dívida pública, mas também com o facto do Banco de Espanha ter divulgado os números referentes aos empréstimos dos bancos espanhóis junto do Banco Central Europeu (BCE).
Entre Setembro e Outubro, as instituições financeiras espanholas conseguiram diminuir em quase 30 mil milhões de euros o saldo dos empréstimos junto da autoridade monetária. A banca espanhola tinha, em Outubro, 67,9 mil milhões de euros em financiamentos feitos juntos da autoridade monetária, o que compara com 97,7 mil milhões de euros observados em Setembro.
Banca portuguesa também alivia de quedas recentes
A banca nacional também está a recuperar parte das perdas acumuladas nos últimos tempos devido à subida da dívida pública nacional.
O BCP avança 2,11% para 0,63 euros, o BES cresce 1,95% para 3,338 euros e o BPI valoriza 1,28% para 1,501 euros.
Apesar desta subida, os três maiores bancos da bolsa nacional continuam a acumular quedas superiores a 25% desde o início do ano.
A penalizar a negociação da banca tem estado a subida dos juros da dívida, uma evolução que afectará o custo dos financiamentos da própria banca nos mercados internacionais.