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BA despede presidente e acções sobem 15%
A Bristish Airways (BA) dispensou Robert Ayling, actual presidente, após a estratégia por ele delineada nos últimos quatros anos, ser considerada a principal responsável pelos resultados negativos...
A incapacidade de fidelizar clientes, conciliar interesses com as agências de viagens e motivar os trabalhadores, foram as razões chave que determinaram a demissão do presidente da transportadora aérea inglesa.
O plano estratégico da companhia transportadora implicou uma redução na dimensão dos aviões, sem que tivesse sido acompanhado da proporcional redução nos lugares destinados à primeira classe.
A guerra de preços criada pelas rivais Deutsche Lufthansa e Air France, deixou a BA de mãos atadas vendo-se obrigada a reduzir os preços dos bilhetes, a fim de preencher os lugares vagos de primeira classe.
Esta redução dos preços tornou-se insuportável para a empresa culminando com a dispensa de Ayling. A empresa assume agora diversas mudanças no modelo estratégico, que implicarão uma diminuição dos lugares destinados à primeira classe no prazo de três anos, à qual se soma a redução da força de trabalho em mil unidades ainda prevista para este ano.
Este processo irá permitir um corte nos custos com pessoal no valor total de 375,6 milhões de euros (75,3 milhões de contos).
Recorde-se que a empresa apresentou resultados operacionais negativos na ordem dos 215,47 milhões de euros (43,1 milhões de contos) relativo aos últimos três meses do ano passado.