A Autostrade, empresa italiana concessionária de auto-estradas, entre cujos accionistas se encontra a Brisa, conseguiu no seu último exercício como sociedade pública, lucros na ordem dos 280 milhões de dólares (288 milhões de euros 57,3 milhões de contos), o que representa um aumento de 32% face ao ano anterior.

Por outro lado, as receitas da Autostrade aumentaram 7,4% em relação ao ano passado, o que as leva a situar-se nos 1,7 mil milhões de dólares (1.750 milhões de euros ou 350,8 milhões de contos), resultados atingidos mesmo antes da sua privatização, tornando a empresa apetecível, face a futuros compradores.

A Autostrade, que já foi uma empresa pública a 100%, detém a concessão e gestão de mais de 3.000 kilómetros, além de se encontrar envolvida noutros ramos da actividade económica, como é o caso das telecomunicações onde detém a Blutel, que foi licenciada no ano passado, pelo Governo italiano, como operadora de redes móveis.

O processo de privatização da Autostrade iniciou-se no ano passado, tendo sido criado um núcleo estável de accionistas que controla 30% do capital da empresa, cujo sócio maioritário é Edizione Holding, pertencente à família Benetton), com 18% do capital.

Aquando do seu processo inicial de privatização, a Brisa adquiriu 0,15% do capital, o que representa 1.774.624 acções, no entanto, a Autostrade, vai brevemente ser completamente privatizada.

Na sessão de hoje, a Autostrade fechou a cotar nos 8,191 euros (1.642 escudos) a perder 1,31%, por seu turno, a Brisa fechou a cotar nos 7,72 euros (1.547,7 escudos) também a descer 1,66%.