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Autoridades africanas podem retirar licença de operação à Air Luxor

As autoridades aeronáuticas guineense e são-tomense retiraram as licenças de operação à companhia aérea Air Luxor, na sequência dos problemas com os voos para aqueles dois países africanos, disse hoje à agência Lusa fonte do sector.

14 de Setembro de 2006 às 18:34
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As autoridades aeronáuticas guineense e são-tomense retiraram as licenças de operação à companhia aérea Air Luxor, na sequência dos problemas com os voos para aqueles dois países africanos, disse hoje à agência Lusa fonte do sector.

"As autoridades da Guiné-Bissau e de São Tomé já retiraram a licença à Air Luxor", garantiu a fonte.

No entanto, a Agência de Aviação Civil da Guiné Bissau diz ainda não ter tomado qualquer decisão sobre uma eventual retirada da licença de operação à transportadora Air Luxor, disse hoje à agência Lusa fonte da administração daquela autoridade aeronáutica.

O INAC também se irá pronunciar durante o dia de hoje, de acordo com fonte do regulador, em declarações ao Jornal de Negócios Online.

Hoje poderá ficar decidido se a transportadora aérea se a transportadora manterá ou não o Certificado de Operador Aéreo (COA), devido às alterações na estrutura accionista verificadas no início de Julho.

O órgão regulador do sector aéreo em Portugal, o INAC, tinha já afirmado que as duas rotas são asseguradas por empresas cujos capitais são maioritariamente desses países, a Air Luxor STP e a Air Luxor GB, pelo que não estão dentro da sua área de actuação.

O grupo Mirpuri anunciou há três meses a venda da Air Luxor a um grupo de investidores luso-canadianos, agrupados sob a designação de Longstock Finantial, que quiseram manter o anonimato.

A suspensão das rotas deixou um número indeterminado de passageiros retidos em Lisboa, São Tomé e Guiné, sem possibilidades de ligação, embora a Air Luxor tenha garantido a devolução do valor dos bilhetes.

Ontem a Air luxor dizia que essa suspensão é justificada pela "difícil situação financeira" das filiais da Guiné e São Tomé, além da "ausência de aviões próprios e o incumprimento de um contrato de terceiros para o aluguer de aviões que permitiriam o manutenção das rotas".

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