Notícia
Argentina diz não temer represálias
O ministro argentino do Interior voltou a defender a expropriação da participação da Repsol na YPF, dizendo que a Argentina toma decisões a pensar nos argentinos e não nos Estados Unidos ou em Espanha. E assegura não estar preocupado com eventuais retaliações
20 de Abril de 2012 às 10:54
O Governo de Cristina Kirchner "toma decisões pensando nos argentinos e não no que pensam os Estados Unidos ou a Espanha". As palavras são do ministro do Interior argentino, Florencio Randazzo, em reacção ao encontro que ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel García-Margallo, teve com a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton para procurar apoio diplomático à disputa política entre Espanha e Argentina. Isto depois do governo argentino ter nacionalizado parte da posição que a Repsol detém na petrolífera YPF.
O governante argentino, citado pelo "El Clarín", acrescentou ainda não estar preocupado com qualquer tipo de represálias contra a Argentina. Até porque a nacionalização, defendeu, foi decidida "de acordo com a lei e as regras que estabele a Constituição Nacional".
Já o ministro espanhol, García-Margallo, terá acordado com Hillary Clinton o reforço da colaboração entre Madrid e Washington para "restabelecer a legalidade internacional".
Hoje o conselho de ministros espanhol vai aprovar um conjunto de medidas para fazer face à expropriação da Repsol na Argentina. Não são conhecidas as medidas, mas fala-se em retaliações comerciais, nomeadamente ao nível das importações da Argentina de biodiesel e óleo de soja.
O governante argentino, citado pelo "El Clarín", acrescentou ainda não estar preocupado com qualquer tipo de represálias contra a Argentina. Até porque a nacionalização, defendeu, foi decidida "de acordo com a lei e as regras que estabele a Constituição Nacional".
Hoje o conselho de ministros espanhol vai aprovar um conjunto de medidas para fazer face à expropriação da Repsol na Argentina. Não são conhecidas as medidas, mas fala-se em retaliações comerciais, nomeadamente ao nível das importações da Argentina de biodiesel e óleo de soja.