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AR Telecom considera necessário acesso a conteúdos e a condutas

A AR Telecom considera ser prioritário no mercado das telecomunicações uma regulação sobre o acesso aos conteúdos e o acesso às condutas existentes no mercado, disse hoje João Carriço, responsável da empresa pela regulação.

Negócios 10 de Novembro de 2005 às 14:58
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A AR Telecom considera ser prioritário no mercado das telecomunicações uma regulação sobre o acesso aos conteúdos e o acesso às condutas existentes no mercado, disse hoje João Carriço, responsável da empresa pela regulação.

«Estas são as questões estruturais, onde há défice regulatório», declarou o responsável.

Para o responsável da mais recente marca entrante no mercado, a AR Telecom demorou um ano a negociar os conteúdos televisivos que hoje disponibiliza na oferta, o que não se compagina com os timings de mercado. Por isso, sugere uma intervenção mais pró-activa do regulador nesta área.

Por outro lado, diz ser fundamental para fomentar a concorrência no mercado um maior acesso às condutas dos operadores. Para a AR Telecom estes são os elementos fundamentais, tendo, no entanto, contestado o argumento que mais regulação inibe a inovação, argumento apontado pela PT que considera haver excesso de regulação no mercado.

Aliás, Robalo de Almeida, director de regulação da PT, criticou a actuação da Anacom por ser, na sua óptica, excessiva e inibidora de inovação. Garcia Pereira, responsável da regulação da Oni, lembrou, em contraponto, que a inovação apareceu no mercado precisamente quando a concorrência acelerou, lembrando por exemplo o caso do ADSL onde, segundo afirmou, foi preciso os novos operadores começarem a promover mais ofertas para que a PT tivesse aumentado as velocidades de débito.

Quanto ao acesso às condutas, Robalo de Almeida lamentou o facto de Portugal ser o único país a nível europeu com uma Oferta de Referência para o Acesso às Condutas (ORAC).

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