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Apollo pode liderar financiamento a Musk para compra do Twitter
Há relatos de que há outras companhias em negociações para entrarem na concessão de um empréstimo superior a mil milhões de dólares a Elon Musk.
A Apollo Global Management Inc. está em conversações vista a liderar um financiamento preferencial à proposta de compra do Twitter feita por Elon Musk, avançou a Bloomberg citando fontes próximas do processo.
O financiamento, que está a ser gerido pelo Morgan Stanley, será superior a mil milhões de dólares e poderá incluir a Sixth Street Partners, entre outras companhias, segundo as mesmas fontes.
No início da semana passada, a Reuters referiu, também citando fontes, que Elon Musk, CEO da Tesla, estava em conversações junto de empresas de private equity, fundos de cobertura de risco e indivíduos abastados no sentido de captar mais financiamento para a sua compra do Twitter por 44 mil milhões de dólares e poupar assim o seu património na concretização do negócio.
Musk, que lançou a oferta a título particular e não através da Tesla, vai financiar parcialmente a compra com 21 mil milhões de dólares do seu próprio capital e com um empréstimo de 12,5 mil milhões de dólares garantido por títulos da fabricante norte-americana de veículos elétricos – só que essa margem do empréstimo pode ser reduzida, em função do interesse de novos investidores.
A Apollo Global Management e a Ares Management eram referidas como estando entre as empresas de capital de risco em conversações para um potencial financiamento da operação.
Há igualmente relatos de que Musk está em negociações com importantes accionistas do Twitter, incluindo o ex-CEO Jack Dorsey, para que invistam a sua participação no negócio em vez de encaixarem o dinheito da venda da sua parte.
Foi a 14 de abril que o empresário sul-africano apresentou a sua proposta para comprar o Twitter e retirá-lo de bolsa. A oferta, que Musk indicou ser "a última e final", previa o pagamento de 54,20 dólares por ação. E foi esse o valor que a administração do Twitter aceitou a 25 de abril, quando chegou a acordo para a venda a Musk da rede social das micromensagens.